Informe JM
Ponta Grossa escolheu ‘Rumo Certo’ nas urnas
Dhiego Tchmolo | 31 de outubro de 2016 - 03:28

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A votação deste domingo (30) apontou que Marcelo Rangel (PPS), irá governar por mais quatro anos respaldado por quase 100 mil dos 222 mil eleitores de Ponta Grossa. O prefeito apontou que irá as ruas, aos bairros e que todas as áreas devem ter uma atenção especial. Em suas costas está a responsabilidade de ser o segundo prefeito da história de Ponta Grossa a conseguir a reeleição. Destaque, também, para os quase 80 mil votos obtidos por Aliel Machado (Rede), que prepara terreno para uma possível candidatura em 2020.
Eleição traz um novo perfil sobre eleitorado
Foram quase 200 mil votos em Ponta Grossa, número recorde de comparecimento, menos de 10% de brancos e nulos. Uma eleição que mostrou que Ponta Grossa optou por decidir seu rumo pelos próximos quatro anos, mesmo com uma campanha mais curta e sem a doação de empresas. O objetivo, agora, é esperar que nas próximas eleições estes números se repitam.
88 prisões e 309 ocorrências
O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) registrou 309 ocorrências e 88 prisões durante o período de votação neste domingo (30). Na maioria dos casos, a Justiça Eleitoral flagrou cabos eleitorais fazendo propaganda para candidatos, a tradicional “boca de urna”. De acordo com os dados, nenhum candidato foi preso. Os dados oficiais devem sair nesta segunda.
Doações caíram R$ 4 bi neste ano
Ao comentar as novas regras eleitorais que proíbem a doação de empresas para candidatos, ministro Gilmar Mendes, presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) disse que de 2012 para 2016 as doações de campanha caíram de R$ 6,4 bilhões para R$ 2,4 bilhões.O presidente do TSE disse que houve reclamações do encurtamento do tempo de campanha e também sobre as doações de empresas, mas que agora caberá ao Congresso Nacional se debruçar sobre a reforma política eleitoral e o modelo a ser adotado para as próximas eleições.
Péricles destaca ocupações no PR
O deputado estadual Péricles de Mello (PT) destacou seu apoio as ocupações nas escolas, apontando que os estudantes vem se organizando para coibir agressões dentro das escolas ocupadas. “Os movimentos estão trabalhando na criação de uma rede de proteção às crianças e adolescentes em escolas ocupadas, uma vez que foram relatados casos de violência física durante as tentativas de desocupação nos últimos dias’, afirmou o deputado, elencado alguns dos movimentos.
Abstenções nas urnas
Presidente do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o ministro Gilmar Mendes disse que o fim do voto obrigatório não é uma solução para o processo eleitoral brasileiro e que o alto índice de abstenção que vem sendo registrado nas eleições de 2016 enfraquece o processo eleitoral."Verificamos, por exemplo, que, nos estados onde a biometria avançou mais, a abstenção cai de 18% para 10% ou 11%.
Transporte em Curitiba
O Tribunal Regional Eleitoral do Paraná (TRE-PR), com o apoio de empresas de ônibus de Curitiba, disponibilizou transporte gratuito para os eleitores que tiveram os seus locais de votação mudados por causa das ocupações pelos estudantes de escolas e universidades públicas da capital paranaense.
Pauliki defende corte de gastos
Em artigo publicado, o deputado estadual Márcio Pauliki (PDT) defendeu que “o caminho para termos uma gestão adequada com a realidade fiscal e econômica atual é a redução das despesas discricionárias, aquelas não obrigatórias e que representam cerca de 10% do orçamento. Os prefeitos eleitos devem cortar 30% se seus próprios salários, exonerar até 50% dos funcionários em cargos comissionados, reduzir 50% das gratificações por função, devolver celulares funcionais e renegociar 25% dos contratos com prestadores de serviço do município”.
18 capitais elegeram seus prefeitos
18 capitais foram ás urnas para o 2º turno. os destaques ficam com Curitiba, que teve Rafael Greca (PMN) novamente a frente do Executivo curitibano; Porto Alegre, com Nelson Marchezan Junior (PSDB) e Gean Loureiro (PMDB), em Florianópolis completam os prefeitos das capitais do Sul. Marcelo Crivella (PRB), no Rio de Janeiro, Alexandre Kalil (PHS), em Belo Horizonte, e Luciano (PPS), em Vitória, fecham as cidades do sudeste. O PSDB conquistou 6 das 19 prefeituras neste segundo turno, sendo o partido com maior número de representantes.