Aula do Vamos Ler e Unimed PG em Imbaú debate ‘vícios digitais’
Ampla proposta no quarto ano A da Escola Júlia Wanderley investigou quanto tempo os alunos passam em frente às telas, utilizou videoaula da parceria e trouxe a construção de cartazes sobre riscos da exposição prolongada
Publicado: 24/06/2025, 05:57

O quarto ano A da Escola Municipal Júlia Wanderley, em Imbaú, da professora Simone Garcia, desenvolveu um trabalho com a videoaula do Vamos Ler – Geração Digital e Unimed Ponta Grossa sobre os vícios digitais. A docente elenca que, atualmente, as crianças têm cada vez mais acesso a dispositivos como celulares, tablets, videogames e computadores, trazendo a necessidade de dinâmicas com a temática.
“O uso exagerado dessas tecnologias pode causar problemas de saúde, dificuldades de atenção, alterações no sono e até isolamento social. Este tema tem como objetivo ajudar os alunos a entenderem os perigos dos excessivos de tecnologia e a refletirem sobre formas de usar os aparelhos digitais de maneira saudável e equilibrada. Com esse tema, quero conscientizar os alunos sobre o uso excessivo de tecnologia – celulares, videogames, internet, redes sociais, etc. –, estimular o uso responsável e equilibrado das ferramentas digitais e promover momentos e reflexão sobre como aproveitar melhor o tempo livre com atividades fora da tela”, aponta a educadora.
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Simone aponta que os alunos devem reconhecer sinais e vícios digitais, refletindo sobre como equilibrar o tempo entre o mundo virtual e o real. Também, buscou-se desenvolver a capacidade de autocontrole e planejamento de tempo. Assim, numa roda de conversa, a professora questionou os alunos sobre quanto tempo passam por dia no celular, videogame ou computador, e sobre como se sentem quando ficam muito tempo na tela.
“Entreguei um texto curto explicando o que é vício digital e seus perigos, também fiz algumas perguntas sobre o texto lido. Para melhor compreensão dos alunos, passei o vídeo do Vamos Ler Geração Digital e Unimed PG sobre vícios digitais. Propus aos alunos para que fiquem um dia sem tela, celular, videogame e depois contem como foi a experiência. Elaboraram um cartaz com sugestões do que podem fazer longe das telas, como brincar ao ar livre, ler um livro, conversar com a família, etc.”, complementa a educadora.
Para fechar, a docente pontua que o trabalho foi muito importante, pois através dele as crianças se conscientizaram que o uso excessivo de tela é muito prejudicial à saúde, onde apontaram que vão fazer outros tipos de brincadeiras mais saudáveis, com menos tempo expostos às telas. “A tecnologia é uma coisa boa, mas precisa ser usada com equilibro”, conclui Simone.
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