Mãe dá tapas na filha de três anos que perdeu chupeta e termina presa em PG
Caso aconteceu na região da Vila Amália; após a prisão, mulher pagou a fiança e foi solta
Publicado: 12/02/2025, 15:37
![Equipe do Nucria investigou a situação e prendeu a suspeita, de 20 anos](https://cdn.arede.info/img/cover/550000/1000x500/Prisao-mae-maus-tratos-Ponta-Grossa_00558946_0_202502121537.webp?fallback=https%3A%2F%2Fcdn.arede.info%2Fimg%2Fcover%2F550000%2FPrisao-mae-maus-tratos-Ponta-Grossa_00558946_0_202502121537.png%3Fxid%3D1945843%26resize%3D1000%252C500%26t%3D1739396150&xid=1945843)
A Polícia Civil do Estado do Paraná (PC/PR), através do Núcleo de Proteção à Criança e ao Adolescente Vítimas de Crimes (Nucria) de Ponta Grossa, prendeu na manhã desta quarta-feira (12) uma mulher, de 20 anos, acusada do crime de maus tratos contra a filha, uma criança de apenas três anos.
Os fatos chegaram primeiramente ao conhecimento do Conselho Tutelar, por denúncia, o qual diante da gravidade da situação, reportou o crime ao Nucria, uma vez que havia vídeos comprovando a efetiva prática de crime, explica a PC/PR.
Nos vídeos apresentados é possível ouvir a mãe gritando com a criança, além de barulhos de tapas desferidos contra a vítima, fatos que teriam ocorrido nesta segunda-feira (12), por volta das 7h40.
Assim sendo, equipes se deslocaram até a residência da suspeita, localizada na Vila Amália, momento em que foi dada voz de prisão à mesma pelo crime de maus-tratos. Ao ser interrogada, ela confessou que gritou e desferiu alguns tapas contra a filha no intuito de educá-la, pois não era a primeira vez que a criança de três anos havia perdido sua chupeta.
Após a autuação em flagrante pela autoridade policial e o pagamento de fiança, a investigada foi colocada em liberdade.
Ana Paula Cunha Carvalho, delegada titular do Nucria, ressalta que "excesso nos meios de correção caraterizam o crime de maus-tratos e por este, seus autores serão responsabilizados". Ela também explica "a importância da comunicação e bom relacionamento entre os órgãos que compõe a rede de proteção de crianças e adolescentes em Ponta Grossa, no intuito de garantir com maior efetividade os direitos desse público tão vulnerável", finaliza.
Com informações: Polícia Civil.