Exportações de PG alcançam recorde de R$ 5 bi em sete meses

O total de produtos comercializados por Ponta Grossa a outros países alcançou um valor recorde nos sete primeiros meses do ano. Entre janeiro e julho, o total vendido para outras nações chegou ao montante de US$ 1,04 bilhão, valor que corresponde a R$ 5,02 bilhões, com a conversão do dólar baseado a uma média de R$ 4,80 no decorrer do mês. Na comparação com o mesmo período em 2022, quando foram movimentados R$ 4,85 bilhões (US$ 1,01 bi), houve um crescimento de R$ 166 milhões, o que corresponde a uma evolução de 3,4%.

Em âmbito estadual, Ponta Grossa se destaca na quarta colocação entre as cidades que mais exportaram no Estado do Paraná, e a 33ª que mais vendeu produtos a outros países, com uma participação de 0,5% no share total nacional – no estado, a participação do município chega a 6,2% de tudo o que foi comercializado. Somente referente ao mês de julho, as exportações totalizaram R$ 611,1 milhões, valor que cresceu 5,48% na comparação com os R$ 579,3 milhões vendidos no mesmo mês em 2022.

O principal impulsionador desse resultado é o complexo soja. Somadas as vendas do farelo (R$ 2,79 bilhões), do óleo de soja (R$ 1,09 bi) e do produto em grão, mesmo triturado (R$ 161,4 milhões), o complexo representou R$ 4,04 bilhões comercializados, ou seja, 80% de tudo o que foi destinado a outros países – no ano passado, esse valor atingiu R$ 3,85 bilhões, ou 4,9% a mais. Na segunda colocação aparecem as embalagens Tetra Pak, que somaram R$ 412 milhões enviadas ao exterior (com crescimento de 41,2% em relação a 2022), ao passo que na terceira colocação estão painéis de madeira do tipo OSB, com R$ 157 milhões (alta de 1,19% em relação a 2022).

Sete países foram responsáveis por receber 60% dos produtos comercializados pelas empresas de Ponta Grossa. A Polônia, na Europa, aparece na primeira colocação, com participação de 12% (R$ 619,2 milhões), seguida pela Índia, também com 12% de participação (R$ 595,2 milhões). Logo depois aparecem a Coreia do Sul, com 8,2%; a França, com 7,8%; a China, com 6,9%; a Eslovênia, com 6,6%; e a Indonésia, com 6,5%.

IMPORTAÇÕES

Quanto às importações, houve uma retração nas aquisições. Neste ano, o total comprado de outros países somou R$ 2,15 bilhões, o que corresponde a uma baixa de 17,2% na comparação com os R$ 2,59 bilhões totalizados nos sete primeiros meses de 2022.

Entre os produtos mais importados pelas empresas instaladas em Ponta Grossa, os mais adquiridos foram partes de veículos e de motores para indústria automotiva (DAF), que totalizaram mais de R$ 600 milhões. Logo na sequência, aparecem os adubos (fertilizantes), que somados, passaram de R$ 291 milhões adquiridos; ao passo que na terceira colocação aparecem garrafas de vidro, com R$ 151,1 milhões. O malte foi o quarto produto mais adquirido, com R$ 61,2 milhões.  Também chama a atenção uma máquina inédita para a indústria de laticínios, de R$ 34,1 milhões.

Total movimentado com outros países supera R$ 7,1 bilhões

Com a redução nas importações e o crescimento das exportações, o saldo da balança comercial de Ponta Grossa (em que se subtrai as importações das exportações) teve um crescimento no superávit. Neste ano a balança comercial registra um saldo positivo de R$ 2,86 bilhões, com crescimento de 27,19% em relação aos R$ 2,25 bilhões de 2022. Já quanto à corrente de movimentação, que soma as importações e as exportações, o total movimentado pela cidade com outros países chegou a R$ 7,17 bilhões, valor que está 3,8% inferior aos 7,45 bilhões alcançados no mesmo período em 2022.