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Um trágico acidente noticiado pelo JM no dia 20 de outubro (“Corpo é dilacerado por trem na Palmeirinha”) envolveu os estudantes do 6º ano ‘D’ do Colégio Estadual Professora Sirley Jagas em uma delicada discussão. Após a leitura, a turma foi pessoalmente verificar como está a sinalização na linha de trem que fica perto da escola e registrou a situação. “Eles observaram que não há sinalização adequada. As que existem foram derrubadas ou danificadas pelo tempo. Há uma placa apenas para quem vem direção centro-bairro, mas não para quem vai direção bairro-centro. Outro agravante é que há muito mato ao redor dos trilhos, dificultando a visualização do trem”, conta a professora responsável pelo trabalho, Rosemeri Terezinha Hoffmann Nogueira.

Para a discussão do problema, a educadora introduziu questões como, o motivo para acontecer esse tipo de acidente, quais precauções podem ser tomadas para que sejam evitados, o que diz a legislação que rege o transporte ferroviário e se a mesma é respeitada na cidade de Ponta Grossa.
Os estudantes decidiram, em assembleia, escrever um ofício às autoridades competentes para solicitar a sinalização onde passam trens e também a manutenção dos trilhos e das áreas no entorno.

O trabalho terá continuidade neste mês de novembro. Os alunos irão pesquisar mais sobre a legislação e o número de acidentes envolvendo trens na região onde está localizado o colégio. Para complementar, será realizado um estudo sobre o trem como meio de transporte, historicamente. Também serão trabalhados textos poéticos sobre o tema e será marcada uma visita à ALL Logística para conhecer o funcionamento desse sistema de transporte.

Texto coletivo da turma do 6º ano D
Em caso de acidentes com trens
Sobre o ocorrido na linha do trem da Palmeirinha, a polícia está investigando o caso para saber se foi suicídio ou acidente, mas, independente disso, a notícia suscitou em nós, alunos do 6º ano do Colégio Sirley Jagas, uma discussão sobre de quem seria a culpa pelos acidentes com atropelamento por trens. Também serviu de base para observarmos a realidade que nos cerca, pois há uma linha de trem cortando o bairro. Nós fomos, durante a aula de Língua Portuguesa, até as proximidades dessa linha - que passa perto da escola, na entrada do bairro Santa Luzia - para observar se há sinalização adequada no cruzamento, e para fotografar esta situação.
Nesta saída de campo observamos que há muito mato ao redor da linha, dificultando a visão de quem faz a travessia, e as placas quase não existem, as que estão no local estão danificadas. Também não há cancela e o sinal encontra-se apenas em um lado da pista, no sentido centro - bairro.
Nós, alunos, chegamos à conclusão de que a culpa é dos três lados: pedestres, empresa e também do governo. No que diz respeito aos pedestres, por atravessarem em locais proibidos e não tomarem o devido cuidado. Da empresa por não fazer a manutenção adequada e a limpeza ao longo dos trilhos. E dos governantes, que não estão fazendo cumprir a lei de sinalização.
Diante disso, como cidadãos, iremos cobrar medidas para melhorias, por meio de ofícios às autoridades competentes.

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