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Corpos de vítimas de tragédia aérea começam a ser enterrados

Até a manhã desta segunda-feira (12), IML já havia identificado 12 vítimas de acidente aéreo; primeiro velório aconteceu em São José dos Campos

Acidente deixou 62 vítimas; avião caiu em Vinhedos (SP)
Acidente deixou 62 vítimas; avião caiu em Vinhedos (SP) -

Publicado por Luciana Brick

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Familiares das vítimas do acidente aéreo que matou 62 pessoas em Vinhedo, no interior de São Paulo, começam a realizar os primeiros velórios das vítimas, à medida que os corpos são identificados e liberados. Até a manhã desta segunda-feira (12), o Instituto Médico Legal (IML) Central de São Paulo havia identificado 12 vítimas e feito a liberação de oito corpos. As certidões de óbito já foram lavradas em cartório.

O primeiro velório realizado foi o do passageiro José Carlos Copetti, nesse domingo (11) em São José dos Campos, no Vale do Paraíba. O homem, de 45 anos, era de Jacareí e morava em São José.

Nesta segunda-feira (12), o corpo do piloto da aeronave, Danilo Romano, será velado na capital.

Até o momento, a Justiça já expediu o alvará de cremação de duas vítimas.

Quarenta e quatro famílias já foram atendidas pela Defensoria Pública e pelo Ministério Público de São Paulo. Elas estão hospedadas no hotel Jaraguá, no centro da capital.

O que se sabe sobre a queda

O avião de prefixo PS-VPB havia saído de Cascavel, no Paraná, às 11h46, com destino ao Aeroporto Internacional de São Paulo, em Guarulhos, e chegada prevista para às 13h50. Aquela era a quarta viagem do dia da aeronave turboélice modelo ATR-72, com 73 assentos. Dentro dela, havia 58 passageiros e 4 tripulantes. Nenhum deles sobreviveu. Por sorte, ninguém em solo foi atingido pelo avião, que caiu no quintal de uma casa.

Tanto as autoridades quanto a companhia aérea VoePass, antiga Passaredo, e especialistas ouvidos pelo Metrópoles afirmam ser prematuro apontar a causa do acidente, embora a principal suspeita até o momento seja a formação de gelo nas asas da aeronave. A empresa admitiu que o modelo é “sensível ao gelo” e que esse é um “ponto de partida” para as investigações.

Segundo o diretor de Operações da VoePass, Marcel Moura, o avião havia passado por uma revisão técnica de rotina na madrugada anterior, em Ribeirão Preto, onde fica a sede da empresa. Ela estava “100% despachada, de acordo com os manuais e regulamento”, após a inspeção, disse Moura. Para a empresa, ela estava apta a voar.

Com informações do Metrópoles parceiro do Portal aRede

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