PG 191 Anos
PG tem excelentes indicadores sociais
Fernando Rogala | 14 de setembro de 2014 - 03:15
A industrialização é apontada como um dos fatores que irão melhorar a qualidade de vida da população ponta-grossense nos próximos anos. Com as indústrias geralmente oferecendo salários maiores que em outros segmentos, e seu reflexo do encadeamento na geração de empregos em outros setores, a renda da população deverá crescer. Como a renda é um dos fatores que compõem o Índice de Desenvolvimento Humano (IDH), a tendência é de que ele apresente números ainda melhores nas próximas avaliações.
Gilmar Mendes Lourenço, diretor-presidente do Instituto Paranaense de Desenvolvimento Econômico e Social (Ipardes), explica essa evolução. “O IDH tem três componentes básicos: renda, saúde e educação. A renda vai aumentar por conta operação dessas indústrias - o desenvolvimento vai impulsionar o emprego de qualidade mais nobre, que paga maiores salários, melhorando a qualidade de vida. A elevação da arrecadação proporciona aumento de recursos em repasses para o setor público, para investir em saúde e educação. Isso vai aumentar o IDH de forma mais homogênea”, declara.
Nos últimos cinco anos, os índices de mortalidade infantil e mortalidade materna caíram pela metade. O número de mortalidade infantil caiu de 16,8 bebês a cada mil nascimentos (em 2006) para 8,15 (em 2011), enquanto que o de materna caiu de 55,55 mães a cada 100 mil nascimentos para 19,4. O diretor de pesquisa do Ipardes, Julio Suzuki, ressalta que a Ponta Grossa já possui bons índices de qualidade de vida, e que isso também foi um fator na atração de investimentos.
“A vinda dessas grandes empresas tem haver com o bem estar que a cidade proporciona. Nenhuma multinacional se instala no município que não ofereça bem estar para as famílias dos industriais que vão morar na cidade. Quem vem investir, irá morar no município e quer que a família tenha acesso aos serviços básicos”, destaca.
Com essas evoluções na qualidade de vida, o potencial de crescimento da cidade não deve diminuir nos próximos anos. “Esses investimentos, ao operar, geram novos efeitos econômicos e a cidade avança ainda mais, para manter esse desenvolvimento ao longo dos próximos anos e das próximas décadas”, conclui Suzuki.
estrutura URBANA
Município é referência nacional
A Infraestrutura é apontada como um dos principais pontos fortes do município. De acordo com o levantamento ‘Melhores Cidades para Negócios’, realizado pela Urban Systems, a cidade se destacou como uma das melhores do país quanto à infraestrutura. O município apareceu na 16ª posição nacional nesse quesito, evidenciado várias características em diversos setores analisados, como saneamento, eletricidade, telecomunicações, acessibilidade e transporte – características que foram evoluindo com o passar dos anos. Se em dez anos o número de moradias cresceu de 87.369 (2000) para 105.853 (2010), o de consumidores de energia cresceu 18,7% em apenas cinco anos, passando de 100.898 em 2007 para 119.790 em 2012, enquanto que o de unidades com abastecimento de água, nesse mesmo período cresceu 20,1%, ao passar de 96.977 para 116.520. As unidades com esgoto, no entanto, apresentaram o maior crescimento percentual, de 58,25%, ao passar de 62.259 unidades em 2007 para 98.530 em 2012.
Veja infográfico na edição de hoje do JM