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Meta de PG é ser a 2ª maior do Paraná

Retomar o posto de segunda maior cidade do Estado do Paraná. Essa é a projeção que o Prefeito Marcelo Rangel faz para os próximos anos, devido a fase de crescimento pelo qual o município passa. Ele explica que, com o início de operação das novas fábricas, ocorre a atração de outras satélites, que geram emprego e desenvolvem outros setores, como o comércio e o setor de serviços.

Nos últimos cinco anos, por exemplo, o potencial de consumo da cidade dobrou ao passar de R$ 3,18 bilhões para R$ 6,37 bilhões. De acordo com os últimos levantamentos do Produto Interno Bruto (PIB), ele passou de R$ 3,9 bilhões em 2005 para R$ 6,4 bilhões em 2011 – valor que deve crescer nesses próximos anos, segundo Rangel.

O diretor-presidente do Ipardes, Gilmar Mendes Lourenço, confirma que Ponta Grossa deve crescer acima das médias nacional e estadual. A projeção que o gerente da regional Centro do Sebrae, Joel Franzim, faz, baseado na evolução notada em São José dos Pinhais, é de que Ponta Grossa deve dobrar o atual crescimento da população – ou seja, chegar a 400 mil habitantes até 2020. As exportações e importações cresceram, assim como o recolhimento de impostos.

“Ponta Grossa já foi a segunda cidade do Paraná em desenvolvimento e em população, e nós vamos retomar isso. É nossa meta de governo que Ponta Grossa tenha uma arrecadação que seja condizente com nossa importância, para que tenhamos condições de investir em obras. No momento que se anuncia uma grande indústria, o reflexo é direto nas empresas de serviço na cidade”, diz Rangel. “Ponta Grossa tem base na arrecadação industrial. Isso gera desenvolvimento na cidade, porque a cada emprego gerado na indústria, gera outros três no comércio e quatro no setor de serviços”, completa Alvaro Scheffer, coordenador regional da Fiep.

Scheffer aponta que não é a toa que o município passa por esse momento. Além de algumas características presentes, o desenvolvimento foi conquistado. Alguns itens favorecem o município, como o aspecto logístico (entroncamento que reúne vários modais de transporte e proximidade com o porto), proximidade com a capital (que atrai investimentos com a saturação no grande polo) e infraestrutura.

Ponta Grossa, além de um plano de atração de indústria que chama a atenção dos investidores, possui um polo industrial diversificado, capaz de oferecer diversos tipos de matéria prima e qualificou mão de obra como poucas cidades no país. “Além de aproveitar bom momento pelo qual está passando o Paraná, com o Paraná Competitivo, houve um trabalho de buscar indústrias apropriadas para o perfil de Ponta Grossa. Além disso, o trabalho feito sobre qualificação profissional isso facilitou para que essas indústrias tivessem facilidade de encontrar mão de obra qualificada, em trabalho proativo do Senai e do Sesi, além das formações em universidades estaduais e faculdades”.

PRIORIZANDO METAS
Investimentos garantem projeção
Apesar da confirmação de várias indústrias, outras empresas, que projetam grandes investimentos, vislumbram construir unidades fabris no município - uma delas, que anunciará uma unidade de R$ 300 milhões, deve ser anunciada em breve, segundo o Secretário de Estado Horácio Monteschio. Porém para ter sucesso em outras negociações, Scheffer destaca que o município deve investir em infraestrutura e consolidar o parque tecnológico.

“Para a cidade continuar crescendo, depende da manutenção de momentos propícios para investimentos. Algumas coisas prometidas devem ser efetivadas. Temos um potencial muito grande de crescer o parque Ecotecnológico, porem ele realmente deve acontecer. Dependemos da infraestrutura, porque indústria alimentícia ou que trabalhe com embalagens de alimentos, não concede que ruas não sejam asfaltadas. Temos que trabalhar pesado no setor de Tecnologia de Informação e manter um aeroporto operando voos noturnos”, alega.

comércio
PG tem potencial para receber dois shopping centers
O município recebeu, nos últimos três anos, muitos investimentos comerciais. Novos hipermercados foram anunciados, multinacionais se instalaram (C&A) e o shopping foi expandido. Contudo, há potencial para mais investimentos e a cidade é capaz de suportar dois novos Shoppings, segundo Rangel. “Estamos em muitas tratativas. Mas segundo as pesquisas de mercado, a cidade já comporta um segundo do tamanho do Palladium e a possibilidade de um terceiro. Grandes lojas já estão fazendo prospecções para operar em Ponta Grossa.

Veja infográfico na edição de hoje do JM

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