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Só piora
Ora, pois, a crise se aprofunda. Ontem, a agência de classificação de risco Moody’s rebaixou a nota de crédito do Brasil e retirou o grau de investimento do país, que perdeu o último “selo de bom pagador”. Não é simples. De uma só vez, a nota do país foi reduzida em dois degraus, passando de “Baa3” — último nível de grau de investimento — para “Ba2”. Com a decisão, o Brasil não conta mais com o aval de “bom pagador” de nenhuma das três principais agências de rating do mundo, já que Fitch e Standard & Poor’s já haviam tomado tal decisão no ano passado. A perspectiva da nota brasileira passou para negativa, indicando que pode haver novos cortes devido ao ambiente econômico e político desfavorável do país. A decisão da Moody’s foi baseada na deterioração adicional dos indicadores de dívida do Brasil em um ambiente de baixo crescimento, com a dívida provavelmente excedendo 80% do Produto Interno Bruto (PIB) nos próximos três anos, e na “desafiadora dinâmica política, que continua dificultando os esforços de consolidação fiscal das autoridades e adiando reformas estruturais”. Só o PT e seus asseclas não admitem o desastre.

Reação do governo Dilma
O Ministério da Fazenda reagiu ao rebaixamento do Brasil pela agência de classificação de risco Moody’s por meio de uma nota em que afirma que está adotando medidas estruturais para reverter as incertezas do mercado em relação à trajetória da dívida pública e retomar a confiança dos agentes econômicos. Entre as ações, a Fazenda cita as propostas de reforma da Previdência, que será encaminhada ao Congresso até abril, e de fixação de um teto para os gastos públicos.

Notícia é notícia
Especialistas em marketing político, eleitoral e mídia avaliam que são pueris as críticas dos petistas contra a cobertura da imprensa sobre a Operação Lava-Jato e as investigações do Ministério Público e da Polícia Federal sobre o ex-presidente Lula. Dizem que a mídia não pode deixar de publicar as informações que recebe de autoridades judiciais, como juiz Sérgio Moro, e policiais. São notícias.

Recuperação lenta
Segundo a Moody’s, a perspectiva negativa reflete a visão de que estão crescendo os riscos de uma recuperação ainda mais lenta, ou de que ocorram choques adicionais. Com isso, há incertezas sobre a magnitude da deterioração do perfil de dívida do Brasil.

Fatídico
Um bilhete encontrado durante um mandado de busca e apreensão ainda na 9ª fase da Operação Lava-Jato foi o ponto de partida para a operação da Polícia Federal que culminou no decreto da prisão temporária do marqueteiro João Santana na 23ª etapa da operação, batizada como Acarajé.

Mônica descuidada
O documento tem a assinatura da publicitária Mônica Moura, mulher de João Santana, e foi direcionado a Zwi Skornicki — representante do estaleiro Kepper Fels no Brasil e apontado pela Polícia Federal como um dos maiores operadores de propina da Petrobras — e seu filho, Bruno.

Fora Dilma suprapartidário
Partidos de oposição na Câmara, incluindo PSDB, DEM, PPS, SD, integrantes do PSB e a ala oposicionista do PMDB anunciaram a criação de um comitê pró-impeachment para organizar ações pelo afastamento da presidente Dilma Rousseff (PT). O movimento já estava sendo articulado e foi impulsionado pela prisão do marqueteiro de campanhas do PT, João Santana, acusado de ter se beneficiado do esquema de corrupção da Petrobras.

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