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Vai cortar na carne
Não é de somenos. O governo anunciou um corte de R$ 23,408 bilhões no Orçamento de 2016. Esse valor, no entanto, não será suficiente para garantir o cumprimento da meta fiscal prevista para este ano, de R$ 30,55 bilhões, ou 0,5% do Produto Interno Bruto (PIB). Isso porque boa parte das receitas com as quais a equipe econômica conta para atingir o resultado, como a recriação da CPMF, não devem se confirmar. A Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2016 prevê que o governo federal faça uma meta de superávit primário (economia para o pagamento de juros da dívida pública) de R$ 24 bilhões, ou 0,39% do PIB. Para estados e municípios, a poupança esperada é de R$ 6,55 bilhões (0,11% do PIB). Dessa forma, o setor público consolidado teria um resultado positivo de R$ 30,55 bilhões.
Bem menos
O valor do corte no orçamento deste ano é bem inferior ao registrado no início do ano passado. O primeiro contingenciamento de 2015 somou R$ 69,9 bilhões.

Previsões péssimas
O governo também anunciou hoje uma revisão de um ponto percentual para baixo da projeção para a queda do PIB de 2016: de -1,9% para -2,9%. Já a estimativa para o IPCA, a inflação oficial, subiu de 6,47% ao ano para 7,10% ao ano.

Sacrifício maior
Preparem-se. Apesar do contingenciamento menor de 2016, o ministro do Planejamento, Valdir Simão, afirmou que o “sacrifício” deste ano será muito maior. Ele lembrou que a Lei Orçamentária é R$ 55,5 bilhões inferior à do ano passado:

Sobrevivência
O PT só não quer cortes onde prejudica sua possibilidade de sobrevivência. Assegurou que não faltarão recursos para programas sociais importantes como o de combate ao vírus zika, o Bolsa Família e o Brasil Sem Miséria. Simão também se comprometeu a preservar os recursos para áreas como o programa Minha Casa Minha Vida, para o combate à crise hídrica e a realização das Olimpíadas.

Aparelhamento
Os comandantes das Forças Armadas estão achando que o ministro Aldo Rebelo, da Defesa, vem aparelhando o Ministério. Explica-se: a ex-deputada Perpétua Almeida (PCdoB) foi nomeada para secretária de Produtos do Ministério da Defesa e muitos militares acham que é “provocação”. Aldo é do PCdoB convive bem com eles por qualidades pessoais, mesmo integrando o PCdoB, que foi o partido da guerrilha do Araguaia.

Questão de força
O deputado federal Eduardo Cunha perde a batalha da liderança do PMDB na Câmara para o Planalto, com a reeleição de Luciano Picciani (RJ). Só que está longe perder a guerra: além de aliados fiéis do próprio PMDB, Cunha tem uma legião de seguidores em outros partidos, incluindo muitos deputados do baixo clero.

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