Tetra Pak investe em transformação social por meio da reciclagem | aRede
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Tetra Pak investe em transformação social por meio da reciclagem

Projeto da multinacional sueca ajuda a garantir melhores condições de trabalho e de vida para catadores de material reciclável

R$ 26 milhões foram investidos em ações de sustentabilidade pela empresa em 2024
R$ 26 milhões foram investidos em ações de sustentabilidade pela empresa em 2024 -

Matheus Gaston

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O Portal aRede e o Jornal da Manhã dão início nesta segunda-feira (02) à segunda edição do Painel Digital Meio Ambiente e Sustentabilidade. Na semana em que se comemora do Dia Mundial do Meio Ambiente, entrevistas e reportagens especiais vão apresentar e explorar iniciativas sustentáveis adotadas por empresas e instituições localizadas em Ponta Grossa.

Referência global em soluções inovadoras para o processamento e envase de alimentos, a Tetra Pak Brasil investiu mais de R$ 26 milhões em sustentabilidade no ano passado e tem, no município, uma fábrica desde 1999 e estratégica para a companhia, sendo reconhecida como Centro de Excelência em Qualidade. A empresa marca presença no painel do Grupo aRede pelo segundo ano consecutivo e, em 2025, destaca como sua atenção à reciclagem de materiais vai além da questão ambiental.

Há mais de 25 anos, a Tetra Pak Brasil incentiva o desenvolvimento da cadeia de reciclagem no país. Uma das iniciativas está conectada com a própria produção da multinacional: as embalagens longa vida, popularmente conhecidas como caixinhas longa vida, possuem em sua composição principalmente materiais de fontes renováveis e podem ser recicladas onde há infraestrutura adequadas de coleta, triagem e reciclagem em escala,

TRANSFORMAÇÃO SOCIAL - Para além da preocupação com a reciclagem pós-consumo, a multinacional também atua na formação de cooperativas de catadores de material reciclável. Segundo Valéria Michel, diretora de Sustentabilidade para o Cone Sul e Brasil da Tetra Pak, a aproximação com os atores responsáveis por esse tipo de coleta permitiu compreender melhor a realidade dessas pessoas e pensar em ações voltadas ao seu crescimento.

Banco do Brasil está expandindo Conexão Cidadã para mais seis municípios
Banco do Brasil está expandindo Conexão Cidadã para mais seis municípios |  Foto: Darío G. Neto.
  

“Começamos a desenvolver projetos que vão além de aumentar a reciclagem pós-consumo das nossas embalagens, mas que também melhorem condições de trabalho e de vida dos principais agentes dessa cadeia”, explica. O olhar atento às questões ligadas à reciclagem resultou, por exemplo, na ida do Conexão Cidadã a Salvador (BA), projeto voltado para amparar catadores de material reciclável em situação de vulnerabilidade e que conta com apoio da Tetra Pak, da Associação Nacional de Catadores (ANCAT) e do Instituto Heineken.

A iniciativa tem um porquê. Pesquisa Ciclosoft organizada pelo Compromisso Empresarial para Reciclagem (Cempre) e que ouviu 300 catadores e catadoras autônomos/as de três estados brasileiros mostrou que cerca de 25% não possuíam um documento de identificação. “Sem um RG, por exemplo, essas pessoas não existem oficialmente para o governo ou para a sociedade. Isso as impede de acessar benefícios sociais e de ter uma renda mais estável”, lembra Valéria.

Segundo ela, o Governo Federal, por meio do Banco do Brasil, está expandindo o projeto para mais seis municípios. Esse é um passo importante para a gente melhorar esse elo da cadeia de reciclagem. “Em breve, esperamos que todos os estados tenham uma estrutura de suporte para os catadores que trabalham nas ruas”, destaca a diretora de Sustentabilidade.

RETORNO - Mais do que um investimento corporativo, o trabalho social desenvolvido junto aos catadores de material reciclável representa um compromisso alinhado ao propósito da Tetra Pak Brasil. Valéria Michel aponta que o retorno gerado por iniciativas como o Conexão Cidadã vai além do aspecto financeiro.

VÍDEO
aRede.info
Confira a entrevista com Valéria Michel | Autor: aRede.info
  

“Nosso compromisso é proteger os alimentos, proteger as pessoas e proteger o planeta. Quando falamos em proteger as pessoas, não olhamos apenas para nossos funcionários e parceiros, mas também para todos que fazem parte da nossa cadeia de valor”, ressalta.

A diretora lembra que, atualmente, tem sido muito comum escutar discussões sobre ESG, sigla em inglês para Meio Ambiente, Social e Governança. No entanto, Valéria considera que o número de empresas que olham para o lado social ainda é baixo e ressalta que o principal motivador da Tetra Pak Brasil ao desenvolver ações de sustentabilidade também é causar um impacto positivo para a sociedade, em especial para a cadeia de valor da empresa.

INICIATIVAS - Além da reciclagem e da aproximação com cooperativas, a Tetra Pak Brasil também aplica outras diversas estratégias ambientais e sustentáveis em suas unidades pelo mundo. Uma delas está no compromisso global com o uso de energia renovável. No Brasil, as plantas de Ponta Grossa e de Monte Mor (SP) utilizam apenas energia de fonte renovável.

Outra ação está associada às famosas caixinhas. Além de serem recicláveis e utilizarem um polímero de cana-de-açúcar, as embalagens são produzidas com papel de fontes responsáveis certificadas, o que assegura que o item não tenha relação com desmatamento ou exploração inadequada de recursos naturais.

A Tetra Pak ainda tem objetivos para o futuro: até 2030, projeta atingir zero emissões líquidas em suas operações. “Em 2023, conseguimos reduzir 47% das emissões em nossas fábricas pelo mundo”, compartilha Valéria, acrescentando que, quando se considera toda a cadeia de valor da multinacional, que inclui fornecedores e clientes, a redução registrada foi de 20%.

O foco em sustentabilidade também avança para fora das paredes das unidades fabris. Em colaboração com a Associação de Preservação do Meio Ambiente e da Vida (Apremavi), a empresa desenvolve o programa Conservador das Araucárias. Com foco na restauração florestal e no combate às mudanças climáticas, a iniciativa pretende restaurar, em um período de 10 anos, aproximadamente 7 mil hectares de Mata Atlântica em Santa Catarina, Paraná e parte de São Paulo.

“Temos projetos em toda a nossa cadeia de valor. Essas e outras ações são pensadas para aqueles que acreditam e confiam no que a Tetra Pak Brasil vem fazendo para o meio ambiente e para a sociedade”, frisa Valéria.

DEBATE - Em novembro deste ano, Belém (PA) irá receber a 30ª Conferência das Nações Unidas sobre Mudança do Clima, a COP 30. O encontro global será realizado em um dos estados brasileiros que abrigam a Floresta Amazônica e deve reunir cientistas, lideranças mundiais, organizações não governamentais e representantes da sociedade civil para debater estratégias de combate às mudanças climáticas.

Valéria Michel, diretora de Sustentabilidade para Cone Sul e Brasil da Tetra Pak
Valéria Michel, diretora de Sustentabilidade para Cone Sul e Brasil da Tetra Pak |  Foto: Divulgação/Tetra Pak.
  

Mais que uma importante oportunidade para o Brasil, Valéria Michel cita a expectativa para que as discussões apresentadas se tornem realmente ações práticas. “O Brasil tem tudo para ser um grande protagonista, não só por receber o evento, mas também para contribuir com soluções que podem ajudar globalmente”, diz

Por fim, a diretora de Sustentabilidade da Tetra Pak lembra que a matriz energética do Brasil é predominantemente de fontes renováveis e compartilha o desejo para que tanto o público quanto o privado apresentem estratégias para mudar o cenário das mudanças do clima pelo planeta. 

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