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Campo Largo busca título de 'Capital Nacional da Louça'

Ao se tornar oficialmente a Capital Nacional da Louça, Campo Largo pode impulsionar o turismo, atraindo investimentos e ampliando oportunidades para as empresas locais

O prefeito Maurício Rivabem esteve em Brasília na terça-feira (08)
O prefeito Maurício Rivabem esteve em Brasília na terça-feira (08) -

Campo Largo esteve em pauta na Câmara dos Deputados em 8 de julho. Conhecida pela sua tradição centenária na produção de louças, o Projeto de Lei nº 2896/2024 visa conferir a cidade o título de Capital Nacional da Louça, medida que reconhece o papel desempenhado pelo município.

Valorizando a cultura e economia da região, a Audiência Pública permitiu o aprofundamento do debate sobre os benefícios turísticos e simbólicos do título, que fortalecerá o setor ceramista ao colocar Campo Largo em destaque no cenário nacional.

Ao se tornar oficialmente a Capital Nacional da Louça, Campo Largo pode impulsionar o turismo, atraindo investimentos e ampliando oportunidades para as empresas locais. Com potencial para alcançar especialmente os pequenos e médios negócios, o desenvolvimento do município aconteceria de maneira participativa e democrática.

“Temos a história, a tradição, a base na economia e também um Centro de Ciências e Tecnologia Cerâmicas (CESTEC), que trabalha em conjunto com o Instituto Federal do Paraná (IFPR) fazendo pesquisas e garantindo que nossos produtos sejam diferentes,” declarou o prefeito Maurício Rivabem (PSD). “Não estamos falando de pratos ou xícaras, estamos falando de família. Não estamos falando apenas de tecnologia, estamos mostrando o trabalho árduo, onde as mãos ainda tem o seu lugar. Não se trata de exportação, e sim de levar para o mundo a nossa identidade,” concluiu.

De acordo com o Sindicato da Indústria de Vidros, Cristais, Espelhos, Cerâmica, Louça e Porcelana no Paraná (Sindilouças), atualmente Campo Largo atende 75% da demanda nacional de louça profissional, produzindo anualmente 36 milhões de peças de porcelana e cerâmica. 

As empresas campo-larguenses do setor geram mais de 3.500 empregos diretos e indiretos, e em dezembro de 2010 a Assembleia Legislativa do Paraná reconheceu a importância do setor com a Lei Estadual nº 16.773, que declarou Campo largo como Capital da Louça e Porcelana de Mesa e da Cerâmica do Estado do Paraná.

Por tudo isso, não importa onde esteja, o campo-larguense sempre vira o prato e quando vê que foi feito aqui, se enche de orgulho, já que  a porcelana produzida no município deixou de ser apenas um objeto, representando a identidade e história de um povo.

Próximos passos - Após seu envio à Comissão de Constituição e Justiça e de Cidadania (CCJC) para análise, o Projeto de Lei nº 2896/2024 entrará em votação e se aprovado, seguirá para o Senado, onde passará por processo semelhante.

Com a aguardada aprovação em ambas as casas, o projeto para transformar Campo Largo oficialmente na Capital Nacional da Louça será enviado ao Presidente da República e se sancionado, vira lei vira ao ser publicado no Diário Oficial da União.

Com informações da assessoria de imprensa.

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