'Mesada' era paga para evitar investigações do caso Marielle | aRede
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'Mesada' era paga para evitar investigações do caso Marielle

Segundo o relatório da Polícia Federal, Delegacia de Homicídios recebia propinas que podiam chegar a R$ 300 mil

Prisão dos suspeitos pela morte de Marielle foram cumpridas nesse domingo (24) pela Polícia Federal
Prisão dos suspeitos pela morte de Marielle foram cumpridas nesse domingo (24) pela Polícia Federal -

Larissa Bim

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O relatório da Polícia Federal (PF) aponta que o delegado Rivaldo Barbosa, preso no domingo (24), interferia na elucidação das investigações do caso Marielle envolvendo bicheiros. Segundo o documento, os pagamentos poderiam chegar a R$ 300 mil por caso, além de um valor mensal que era pago ao grupo.

Em depoimento, Orlando Curicica, um dos investigados - que já estava preso na Penitenciária Federal de Mossoró (RN) depois de uma testemunha procurar a PF e declarar que ele e o ex-vereador Marcello Siciliano eram os mandantes do atentado - contou que existia um sistema de pagamento mensal à Delegacia de Homicídios da Capital (DHC), previsto para que o comando não investigasse os assassinatos. 

Além do caso Marielle, ele citou as mortes de Marcos Falcon, presidente da Portela morto a tiros em setembro de 2016; Haylton Carlos Gomes Escafura, assassinado com a mulher em um hotel na Barra da Tijuca em 2017; e Geraldo Antônio Pereira, morto em um tiroteio em uma academia de ginástica no Recreio dos Bandeirantes em 2016; todas as investigações envolvidas no sistema de pagamento de propina.

Com informações: G1

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