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Organizadores de balada serão indiciados em Curitiba

Quatro suspeitos de serem organizadores devem ser indiciados criminalmente por associação criminosa e infração de medida sanitária

Aline também informou que a polícia está investigando outras festas clandestinas que vem acontecendo na Região Metropolitana de Curitiba durante o período da pandemia
Aline também informou que a polícia está investigando outras festas clandestinas que vem acontecendo na Região Metropolitana de Curitiba durante o período da pandemia -

Da Redação

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Quatro suspeitos de serem organizadores devem ser indiciados criminalmente por associação criminosa e infração de medida sanitária

A Delegacia de Repressão a Crimes contra a Saúde (Decrisa) deve encerrar nesta sexta-feira (15) uma parte da investigação sobre a festa clandestina, que reuniu centenas de jovens em uma casa no bairro Campo Comprido, em Curitiba, na semana passada em plena pandemia de coronavírus. Quatro suspeitos de serem organizadores devem ser indiciados criminalmente por associação criminosa e infração de medida sanitária, crimes que podem gerar uma pena de até quatro anos.

Segundo a delegada Aline Manzatto, da Decrisa, os suspeitos ouvidos alegaram que não era para ser uma festa tão grande. “Afirmaram que apareceram mais pessoas que o esperado no evento. Normal eles se defenderem, mas os vídeos, as postagens nas redes sociais, whatsapp, Instagram e depoimentos não deixam dúvidas”, afirmou ela.

A segunda fase de investigação será sobre quem participou da balada clandestina, ou seja, aqueles que postaram fotos nas redes sociais. “Muitas pessoas serão chamadas para depor nesta nova fase”, conta a delegada. Segundo a delegada, neste caso, os suspeitos deverão responder por infração de medida sanitária no Juizado Especial Criminal e a pena chega a no máximo a dois anos. Os influencers que postaram vídeos e fotos da festa estão neste grupo.

Aline também informou que a polícia está investigando outras festas clandestinas que vem acontecendo na Região Metropolitana de Curitiba durante o período da pandemia. “Essas pessoas estão colocando em risco a vida de outras com a possibilidade de propagar o vírus covid-19. Estão desrespeitando o decreto. Não podemos deixar que isso aconteça”, disse a delegada. “Pedimos ajuda da população para denunciar outros eventos e festas que estejam acontecendo e sendo marcados”.

A investigação sobre a festa clandestina foi pedida pelo secretário de Estado de Saúde, Beto Preto, por recomendação do próprio governador Carlos Massa Ratinho Jr.”Trata-se de uma irresponsabilidade neste momento que estamos vivendo. Fatalmente, alguém que estava nessa festa, pode sim ser um portador assintomático do coronavírus e ter ajudado a transmitir. Então, cada atitude dessa, cada situação como essa, daqui a alguns dias a gente acaba sentindo no sistema de saúde, na porta da Unidade de Pronto Atendimento, do Hospital”, disse o secretário, na semana passada.

A polícia pede a contribuição com denúncias ou novas informações sobre a festa clandestina, que possam ajudar com as investigações. O contato com a polícia pode ser feito pelos telefones 41 38837120 ou 181.

Sindiabrabar vai lançar campanha ‘Diga Não ao clandestino’

O presidente do Sindicato das Empresas de Gastronomia, Entretenimento e Similares de Curitiba (SindiAbrabar), Fábio Aguayo, reafirmou ontem que as baladas clandestinas sempre existiram em Curitiba e Região e que ganharam força com a maioria dos estabelecimentos fechados por decreto. “É preciso fiscalizar e investigar, porque é um risco para quem frequenta, não só por conta da contaminação da Covid-19, mas pela falta de segurança, de bebidas de procedência duvidosa. São riscos triplicados”, afirma ele.O Sindiabrabar pretende lançar nos próximos dias a campanha ‘Diga Não ao Clandestino’ para incentivar que os clientes frequentem ambientes responsáveis. “Seria uma garantia que aqueles locais estão adequados ao que os órgãos de controle, como Vigilância Sanitária, Ministério da Saúde, Prefeituras exigem”, diz ele.

Receita de anjoA Polícia Civil do Paraná instaurou um Inquérito Policial, ontem, para apurar a conduta de uma mulher, de 63 anos, que divulgou uma suposta receita para tratamento da Covid-19. A suspeita mora em Piraquara, e utilizou sua rede social para fazer uma transmissão ao vivo no dia 29 de abril deste ano.Cerca de mil pessoas acompanharam a transmissão. Ao tomar conhecimento do fato, a Secretaria Municipal de Saúde denunciou o caso à Promotoria de Justiça, que solicitou investigação policial. ela depôs para a polícia, e disse que recebeu a receita de um anjo.

Informações Bem Paraná

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