Conselho Da Comunidade
Tremores da ‘Casa do Povo’
No ‘Conselho da Comunidade’, Emerson Pugsley comenta sobre redução do número de vereadores, diminuição de salários e desconto dos dias faltosos.
| 03 de dezembro de 2016 - 01:26
No ‘Conselho da
Comunidade’, Emerson Pugsley comenta sobre redução do número de vereadores,
diminuição de salários e desconto dos dias faltosos.
Escrevo este artigo, justamente, neste dia, quando mais uma
vez, entre inúmeras outras prioridades, estamos discutindo, o número de
cadeiras em nossa Câmara Municipal. Entre favoráveis e contrários, ao aumento
ou diminuição, agora um vereador, o qual não disputou a reeleição, sugeriu aos
velhos e novos ocupantes, das poltronas do poder, que façam novamente, esta
análise na próxima legislatura, visando quem sabe, a diminuição de vagas, na
Câmara local a partir de 2021.
Vamos retornar ao ano 2012, pois este, está mais próximo de
nossa realidade. Primeiro, tivemos o aumento das cadeiras. O número total foi
para vinte e três vereadores. Então as eleições vieram, e tudo ocorreu como os
nossos eleitos gostariam. Mas a população reuniu-se, e fez a sua parte
contrária também.
Após uma forte campanha nas ruas, centenas de assinaturas
foram reunidas em um abaixo-assinado da democracia. Estes eleitores, pediam a
mudança, pois estavam descontentes com 23 homens e mulheres no poder. Após o
término deste trabalho, da coleta de nomes, começaram as críticas ao movimento.
Até o número do título de eleitor, queriam que aparecesse.
Recentemente, para a surpresa, da população de Ponta Grossa,
as folhas que tinham estas assinaturas, simplesmente sumiram, como um passe de
mágica da vergonha. Ninguém viu, ninguém sabe, aonde as mesmas foram parar.
Será que os poderosos de plantão, colocaram as suas manguinhas de fora?
Então começou a nova legislatura. Esperanças renovadas,
nomes diferentes no cenário político. Após a posse no Cine Ópera, naquele dia
primeiro de janeiro de 2013, veio o tão divulgado sumiço, de uma vereadora.
Todos assustados com a palavra “sequestro”, coisa que não estamos acostumados,
em nossa cidade.
O pior foi descobrir, que as coisas não eram como
acreditávamos. A verdade, jamais irá aparecer, e pouco nos interessa também,
pois gostaríamos, que a eleição para a mesa executiva, tivesse acontecido
dentro dos padrões da normalidade.
Quando o assunto, é diminuição de salários, todos ficam para
lá de arrepiados. Ainda mais, quando são salários de patrão, não o vergonhoso
mínimo do trabalhador. Penso, que ganham bastante, para um não tão “árduo
trabalho”. Que tal, fazermos como outros municípios, onde o eleitor, colocou
nariz de palhaço, e foi solicitar o não aumento, de salários e mordomias, dos
seus “representantes”? É uma sugestão.
Quanto ao desconto dos faltosos, não vejo nada além da
normalidade, pois um servidor comum, quando ausente, do seu local de trabalho,
sofre também as consequências, em sua folha de pagamento. Isto para mim,
chama-se seriedade com a máquina pública e nada mais.
Ainda vimos as discussões, sobre a construção de um anexo,
pois o espaço físico é limitadíssimo. E as comissões, que querem trabalhar e
ficaram sem uma sala específica? Se duvidar, falta até caneta e papel para as
atividades. Até carro, com rastreador tivemos, mas pena, que ninguém quis
utilizá-los, e os mesmos foram mandados para outra secretaria municipal. Um
grande abraço a todos os leitores e até breve neste excelente espaço.
Por Emerson Pugsley.