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Medidas anticorrupção que anistiam corruptos

No Conselho da Comunidade, Jorginho Vieira discute sobre a votação das medidas anticorrupção em Brasília e a anistia ao Caixa Dois.

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No Conselho da Comunidade, Jorginho Vieira discute sobre a votação das medidas anticorrupção em Brasília e a anistia ao Caixa Dois.

Para não ser injusto ou até hipócrita, quero relembrar o leitor dos primórdios da política, que surgiu na Grécia, num período onde o pensar mítico é sufocado pelo pensar racional, com o surgimento da Polis ou cidade-estado que foi o elemento norteador para que a política fosse criando suas bases no mundo grego, e assim, nas cidades, nascesse a grande preocupação em como administrar bem a polis, o surgimento da política no mundo grego eclodiu de maneira complexa pelos ideais de homens e sociedades pensadas pelos filósofos, já nessa época havia divergências na forma de administração política exemplo é Esparta que dava ênfase à força física visto que investiam no seu exército e Atenas o berço da democracia focava contemplara arte, música, literatura e outras necessidades voltadas a poucos e não da maioria da população, vemos que desde o surgimento da política já tinham interesses exclusos.

A política no Brasil não foi nada diferente independentemente de quem estava no governo, O período conhecido como a República Velha é marcado pelo domínio político das elites agrárias mineiras, paulistas e cariocas, firmou-se como um país exportador de café, e a indústria cresceu significativamente, mas na área social, várias revoltas e problemas sociais aconteceram, esta política visava manter no poder as oligarquias. Em suma, era uma troca de favores políticos entre governadores e presidente, como o voto era aberto, os eleitores eram pressionados e fiscalizados por capangas do coronel, para que votasse nos candidatos indicados. O coronel também utilizava outros "recursos" para conseguir seus objetivos políticos, tais como: compra de votos, votos fantasmas, troca de favores, fraudes eleitorais e violência, podemos observar mais uma vez que mesmo depois de um regime militar, praticamente nada mudou, apenas a forma de votar, mas a forma de administrar e interesses não mudaram.

E hoje temos uma democracia disfarçada, um eleitor que na sua maioria não tem critérios técnicos na escolha de seus representantes, uma forma eleitoral totalmente defasada, os representantes eleitos independentemente de sigla partidária na sua maioria entrelaçados pela corrupção, desvios de recursos, má gestão pública, financiamento de campanhas fraudulentas, agora com essa lei que tramita no congresso das medidas anticorrupção, alegam que foram eleitos legitimamente pelo povo, para o povo e legislam pelos seus interesses próprios, continuamos desde os primórdios da política privilegiando poucos, pior que isso é ver companheiros de partidos jogando a culpa em presidentes e tesoureiros dos seus próprios partidos e os incriminando pelos caixa dois de campanhas uma vez que não estão conseguindo encaixar emendas para anistiar o seus próprios crimes, espero que o judiciário desse país tome vergonha na cara e denuncie essas salafrários que querem inocentar a si próprios, com vantagens na lei aprovadas por eles mesmos, porque com certeza o presidente não terá coragem de vetar essa lei, que vergonha é esse país.

Por Jorginho Vieira.

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