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Imagem ilustrativa da imagem Candidatos zerados

Por Emerson Pugsley

            Contagem regressiva, para o segundo turno, das eleições municipais. Parecia estar tão distante e agora próximo está. As diferentes propagandas nas ruas, no rádio e na televisão, divulgando tudo aquilo, que ainda pode ser feito, pela nossa cidade, pelos “velhos ou novos administradores”.

            As famosas “formiguinhas”, com os braços esticados e muitas vezes cansados. Mas precisam ganhar alguns trocados para sobreviverem. Estão fazendo o possível e impossível, para somar alguns votos a mais, para o seu candidato preferido.

            Voltamos então, para o domingo, dia 02 de Outubro passado. A população foi as urnas e mostrou o desejo de mudanças, pois cansou, dos mesmos problemas de sempre, os quais apenas são renovados a cada quatro anos e nada mais. Somente na Câmara de Vereadores, muitos dos atuais ocupantes, das poltronas do poder, a estas horas, estão a limpar as gavetas, abrindo espaço para os novos eleitos. Alguns ainda, “meninos na política”, mas com anseios de melhorias em suas mentes. Assim torcemos.

            Mas uma coisa não podemos esquecer. O número de votos nulos, brancos e abstenções, ou seja, eleitores ausentes, foi surpreendente. Sinal de que a democracia, vive seus dias de fragilidade, pois neste cenário de corrupção, propinas e notícias ruins, muitos eleitores, estão abrindo mão, do seu direito precioso de escolha. Não vou dizer se isto é bom ou ruim, pois já deveríamos, estar a muito tempo, discutindo e implementando o voto facultativo, não obrigatório. É a minha opinião. Forçar a votar nunca será o melhor caminho. E o resultado, está nas estatísticas de votos, desperdiçados e contabilizados. Algo que chamou a minha atenção, foram aqueles candidatos, que não votaram em si mesmos. Não é revista, mas vivemos em um mundo estranho. Ficaram com zero votos somente.

            Não vejo, como uma “fuga” da urna, mas como uma maneira, de expressar a indiferença, com quem deveria nos representar, mas que na verdade, trabalha em benefício próprio, ampliando o leque de comissionados, entre os compadres e comadres, que os apoiaram a eleger-se.

            E as promessas, então? Nossa, são muitas. Vamos ter uma cidade nova, renovada, com saúde, segurança na terra e no ar também. Vamos poder circular livremente no transporte coletivo. Ter parques verdes para as nossas crianças. Dinheiro do governo federal. Até internet gratuita, nos bairros poderemos ter. Sem falar, em ambulâncias do SAMU, espalhadas pelos quatro cantos. Sonhar também é viver e disto não tenho a menor dúvida.

            E os debates, então? Quantas ideias novas e desafios a serem enfrentados. Foram interessantes, pois assim conhecemos melhor, as pessoas que pretendem administrar a prefeitura municipal.

            Precisamos lembrar, que ao darmos o nosso voto de confiança, a esta ou aquela pessoa, estamos também, dando as chaves da cidade, para estes homens e mulheres.

             Nos próximos quatro anos, veremos se a escolha foi positiva ou negativa, para o bom desenvolvimento da Cidade de Ponta Grossa. O tempo jamais volta atrás. Quem vive de passado é livro de história. Precisamos pensar no futuro. Um grande abraço a todos os leitores e até breve neste excelente espaço.

Emerson Pugsley 

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Tema da Semana:

Brancos, nulos e abstenções batem recorde; descrença leva a ‘fuga’ da urna

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