PUBLICIDADE
Imagem ilustrativa da imagem Pelo fim de atitudes paliativas em nosso transito

Por Lucas Valentim

A atividade de criticar, estar sentado em um PC e digitar seus pensamentos pode ser prazerosa e ao mesmo tempo frustrante, estamos em todos os parâmetros (segurança deficiente, bipolaridade política, direitos humanos, imposição religiosa, tensão social) e em todos os níveis (familiar, municipal, estadual e nacional) em um caos de opiniões e emoções. Amizades desfeitas por ideologias políticas, todos acreditando que suas ideias são as corretas, graças ao internet e aumento da procura por informações, todos passamos a especialistas, economistas e juristas, sem a base real de conhecimento para todas estas opiniões disparadas sem freio e a todo o momento. Medos ressuscitados povoam nosso dia a dia, comunismo, ditadura, perda de direitos, etc. Então fugindo do tema deste artigo, sintetizo o discurso final de Trumbo no filme biográfico que me deu tanto prazer assistir: passamos por uma época onde todos magoamos, pisamos e diminuímos uns aos outros, crentes que nossa ideologia e ambições eram as mais corretas, e agora, depois de vários já extintos, nos tomamos conta que todos queríamos a mesma coisa, direta, esquerda, ricos e pobres, brancos e negros, queríamos e queremos um mundo melhor, mas erramos em uma importante base, para todos e como cada um acredita, esquecemos que a diversidade de pensamentos e ambições é mola criadora de um mundo melhor.

Com o mesmo mote, quero expor de maneira simples o que penso em relação ao nosso trânsito, pois ele é parte de um sistema maior, nossa cidade e interfere na qualidade de vida de todos, independente de sexo, raça, cor, credo, orientação sexual, posição social ou partido político.

Nossa cidade antiga, não planejada e com geografia e hidrografia impar e complexa, cenário ainda agravado por um crescimento econômico jamais visto, tem sido comandada por uma autarquia de transito, como em todas as gestões anteriores, com pensamento imediatista e politiqueiro, onde apenas está vendo consertos paliativos.

Usando um grande exemplo recente, o primeiro ministro Trudeau do Canadá se elegeu propondo um aperto nas contas para refazer a base tecnológica do país e apenas depois deste e os direitos humanos terem um desenvolvimento, retomar o crescimento do país novamente. Dessa breve história quero retirar uma lição deste povo dinâmico que vivem no outro lado do hemisfério norte de nosso planeta, antes de crescer, vamos planejar uma base melhor para o futuro.

O problema viário de nossa cidade precisa ser revisto multidisciplinarmente com uma comissão de profissionais realmente aptos para planejar e executar, levando em conta hidrografia e geografia, precisamos de coragem para mexer na estrutura da cidade e prepara-la para um futuro maior, mais seguro e confortável no transito. Chega de radares e atitudes paliativas com efeitos por prazo limitado. Precisamos de uma administração corajosa que vá ao âmago do problema e não apenas uma que remende ruas e mude alguns sentidos de ruas ou criando binários.

Lucas Valentim

[email protected]

Tema da Semana

O trânsito de Ponta Grossa necessita de intervenções pontuais e urgentes!

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MAIS DE CONSELHO DA COMUNIDADE

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

DESTAQUES

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE

MIX

HORÓSCOPO

PUBLICIDADE
PUBLICIDADE