STGA realiza ação ambiental de resgate e manejo de abelhas
Parceria entre Vamos Ler – Geração Digital e Sistema de Transmissão Gralha Azul, da ENGIE Brasil Energia, destaca a preservação das espécies nativas na região dos Campos Gerais
Publicado: 03/09/2021, 18:50
Parceria entre Vamos Ler – Geração Digital e Sistema de Transmissão Gralha Azul, da ENGIE Brasil Energia, destaca a preservação das espécies nativas na região dos Campos Gerais
O Sistema de Transmissão Gralha Azul (STGA) da ENGIE Brasil Energia conta com 17 programas socioambientais na região em que atua. Parceiro no desenvolvimento de ações de educação ambiental com o Vamos Ler – Geração Digital, iniciativa de mídia, educação e novas tecnologias do Grupo aRede, o STGA se destaca por uma iniciativa imprescindível nos dias atuais: o resgate e manejo de abelhas (assim como outras espécies da fauna), buscando minimizar, mitigar ou compensar os impactos sobre o ecossistema local.
“O trabalho de resgate das abelhas inicia com uma vistoria nas áreas nas quais serão realizadas as obras. As colmeias são identificadas no local, é feito um isolamento da área, depois comunica-se os encarregados e, então, é feito a remoção”, cita Lucas Menon de Oliveira, biólogo que presta serviços de fauna ao STGA. O grupo conta com sete biólogos, além de outros sete auxiliares que executam ações de identificação, resgate e manejo destes seres indispensáveis para o meio ambiente e a vida humana.
A equipe de biólogos do Sistema sinaliza que, entre as espécies mais encontradas, há a Apis melífera, classificada como exótica, mas que é bastante ambientada localmente e amplamente conhecida pela população que reside onde as linhas de transmissão percorrerem. “Ela mede até 13 milímetros de comprimento e apresenta pelos do tórax mais escuros. Conhecida por ser a mais comum, aquela que chega perto sempre de alimentos doces como um caldo de cana. Mesmo sendo uma espécie exótica, já está há tanto tempo introduzida fauna, que se tornou um importante agente polinizador”, aponta Oliveira.
Para complementar, outras espécies nativas também são manejadas quando encontradas, como as mangabas. Tudo para resgatar as espécies exóticas e nativas, importantes pelo seu papel na flora, além da diversificação genética. Levadas aos apiários, os apicultores sabem fazer os manejos de cada tipo de abelha, diversificando a qualidade do mel. Todo o contexto serve para protegê-las, visto que as espécies têm mais chances de se desenvolver e mantém um menor contato com os herbicidas colocados nas lavouras.
Parceria leva tema à escolas da região de forma prática
Na sexta-feira, 27 de agosto, o Vamos Ler – Geração Digital realizou uma live, nos estúdios do Portal aRede, com os coordenadores do Projeto Melipomar, Bruno Kazuo Nakagawa e Gabriel Shimokawa Magezi, ambos biólogos. O projeto, parceiro do STGA, tem como objetivo divulgar o conhecimento sobre a diversidade, ecologia, além da importância da conservação das abelhas sociais nativas sem ferrão, além de incentivar meliponicultura. Dessa forma, os especialistas do projeto levam conceitos do gênero à escolas da região, como a Municipal Rural João Andreassa em Campo Largo e Municipal Pascoalino Provisiero em Ponta Grossa.