Empresário de PG é suspeito de realizar ‘esquema de pirâmide’ | aRede
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Empresário de PG é suspeito de realizar ‘esquema de pirâmide’

Informação foi confirmada ao Portal aRede pela Polícia Civil; investigações já iniciaram e apontam possíveis ‘cabeças’ do suposto esquema

Agentes de segurança receberam várias denúncias nesta terça-feira (2)
Agentes de segurança receberam várias denúncias nesta terça-feira (2) -

Rodolpho Bowens

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Um suposto esquema de pirâmide, com várias pessoas lesadas, chegou à Polícia Civil de Ponta Grossa nesta terça-feira (2). A informação foi confirmada pelo delegado Gabriel Munhoz, responsável pelas investigações do caso. A situação veio à tona após inúmeras pessoas denunciarem prejuízos financeiros aos agentes de segurança. Entre os ‘cabeças’ do suposto esquema, estaria um empresário de Ponta Grossa.

De acordo com os relatos encaminhados ao Portal aRede, a Polícia Civil confirmou o início das investigações e que, “em tese”, já saberia “quem são os cabeças dessa pirâmide”. Além disso, vítimas também já foram acionadas para realizarem oitivas, nesta semana, sobre a situação. “Vai ser instaurado um inquérito por estelionato e crime contra a economia popular”, diz o delegado ao Portal aRede.

ILEGAL - A prática de ‘pirâmide financeira’ é, atualmente, criminalizada pelo artigo 2º, IX, da Lei Federal nº 1521/1951, que sanciona os Crimes contra a Economia Popular. A ‘pirâmide’ é um esquema baseado no recrutamento de pessoas com a promessa de ganhos elevados aos envolvidos. Para que esses rendimentos sejam pagos, as pessoas que ingressam dependem da entrada de novos membros, que vão aportando dinheiro e chamando novos integrantes.

DENÚNCIA – As denúncias à Polícia Civil vieram à tona nesta terça-feira (2), após os participantes não conseguirem mais sacar seus valores ‘investidos’. Ainda, que o casal que seria ‘cabeça’ do esquema não teria mais retornado aos questionamentos dos integrantes e também supostamente desaparecido.

Por fim, o delegado Gabriel Munhoz reforça que as vítimas devem registrar o Boletim de Ocorrência (B.O.). “Estou monitorando todos os B.O.s registrados e cadastrando todos os lesados”, garantiu ao Portal aRede. Nas próximas horas, a Polícia Civil deverá emitir uma nota oficial sobre o assunto.

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