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Vereadores recusam abertura de CPP contra Celso Cieslak

Por 15 votos a um, os vereadores optaram por chancelar a sugestão do Setor Jurídico, que opinou pelo arquivamento ao pedido de cassação e abertura de CPP

Pedido de abertura de cassação e CPP contra Celso Cieslak havia sido protocolado na última sexta-feira (16)
Pedido de abertura de cassação e CPP contra Celso Cieslak havia sido protocolado na última sexta-feira (16) -

Kadu Mendes

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Os vereadores de Ponta Grossa chancelaram o parecer do Setor Jurídico da Câmara Municipal que opinou pelo arquivamento do pedido de abertura da Comissão Parlamentar Processante (CPP) contra o vereador Celso Cieslak (PRTB).

Por 15 votos favoráveis e um voto contrário, os vereadores acataram a sugestão do setor jurídico e optaram pela não abertura de CPP. A decisão aconteceu durante a sessão ordinária da Câmara desta quarta-feira (21).

O vereador Celso Cieslak e o presidente da Câmara, Filipe Chociai estavam impedidos de votar. Enquanto Júlio Kuller estava ausente no momento da votação.

Conforme o item 3.3 do parecer jurídico, lido pelo presidente da Câmara, Filipe Chociai (PSD): “entende-se que o requerente não trouxe elementos capazes de motivarem a criação de uma nova Comissão Parlamentar Processante. A simples indicação dos processos em trâmite perante a esfera judiciária não tem força aprobatória, uma vez que velados por sigilo e sem garantias de eventual liberação dos autos por parte do judiciário. Dessa forma opina-se pelo arquivamento do presente pedido”.

O parecer jurídico foi assinado pelo assessor jurídico da presidência da Câmara, Luis Guilherme Faria de Oliveira e pelos procuradores jurídicos, Vital Maurício Cogo e José Augusto Carneiro Andrade.

O novo pedido de abertura da CPP havia sido protocolado pelo ex-vereador Sargento Guiarone (PRTB), na última sexta-feira (16).

Ao Portal aRede, Guiarone afirmou que não concordou com a decisão da Câmara pelo arquivamento do pedido de CPP. "Vamos avaliar com o nosso corpo jurídico qual será a nossa providência se de cabe um mandado de segurança, ou alguma outra forma que possa reverter esta situação de hoje", disse Guiarone.

Um posicionamento de Celso Cieslak foi solicitado, porém, até o momento, a reportagem não obteve retorno do parlamentar.

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