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Problema da Sanepar deixa uma lição universal

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Os dias de problema com as manobras de suspensão do abastecimento de água, para bairros e vilas de Ponta Grossa, parecem estar com os dias contados. A forte onda de calor deixou de ser predominante, obras emergenciais estão sendo realizadas pela Sanepar e esse rodízio do desabastecimento está sendo suspenso em alguns dias – foi assim em três dias na semana passada; foi assim ontem e será assim amanhã. E a promessa da Sanepar é que dentro de uma semana, até o dia 20, a nova adutora do Pitangui comece a funcionar, em conjunto com o aumento de vazão de um novo poço. O verão está prestes a terminar e o consumo de água consequentemente vai baixar. 

Esse problema vai acabar, mas fica um alerta grande, para cada um, seja para o poder público, iniciativa privada e todos, como pessoa física: acompanhar e fiscalizar cada serviço. 

No caso da Sanepar, ela é uma prestadora de serviços para o município. Cada cidadão para mensalmente para ter esses serviços, e é óbvio que o mínimo que se espera é que o contrato e os serviços acordados sejam cumpridos. E olha que esse valor não é simbólico: ele tem um relevante peso na conta mensal de muitas famílias. 

Esse foi um problema que impactou diretamente toda a população. Todos os bairros da cidade foram afetados, o que significa que pessoas de todas as classes sociais tiveram a falta de água. É claro que nesse sentido, as famílias com renda menor são mais impactados, afinal, nem todas as residências têm caixas d’água. E obviamente é que inclusive os governantes, as lideranças, todos também foram afetados.

Nesse sentido, após todos os perrengues, fica o alerta para que o poder público fiscalize, realize um maior acompanhamento com todas as prestadoras de serviços com o município, em todos os âmbitos. E aqui vale para o executivo, legislativo, e todos os poderes, em todas as esferas. Se uma obra é prometida, ela precisa ser cumprida, e se não for, tem que pedir informações sobre os motivos pelos quais ela não aconteceu. E foi isso que aconteceu com a Sanepar: as obras da adutora já eram para estar prontas, assim como as obras de captação no Rio Tibagi eram para estar em execução. 

Esse é um problema que aconteceu com a Sanepar em Ponta Grossa, mas quem garante que outros serviços, nas mais variadas áreas, já não estão também perto do limite, a ponto de colapsar em uma situação mais extrema? 

Não se pode aceitar que um serviço contratado seja negligenciado. O consumidor é sempre prejudicado, e isso não pode acontecer. É preciso que todos assumam as suas responsabilidades e atuem, para que a população não volte a ter problemas semelhantes.

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