Esqueleto de dinossauro raro é encontrado na Escócia
Descoberta paleontológica data de 166 milhões de anos atrás
Publicado: 02/05/2025, 19:18

Na Ilha de Skye, na Escócia, uma descoberta paleontológica de grande importância foi realizada. Cientistas desenterraram o esqueleto mais completo de um dinossauro do Jurássico Médio já encontrado no país. Estima-se que este fóssil tenha cerca de 166 milhões de anos, representando uma adição valiosa ao registro fóssil de um período que, até então, era pouco representado nos estudos paleontológicos.
O achado foi detalhado em um estudo publicado na revista Earth and Environmental Science Transactions of the Royal Society of Edinburgh. Esta descoberta lança nova luz sobre a evolução dos dinossauros durante o Jurássico Médio, uma época de significativa diversificação para esses répteis pré-históricos.
O Jurássico Médio, que ocorreu há aproximadamente 166 milhões de anos, foi um período crucial para a evolução dos dinossauros. Durante essa época, houve uma diversificação dramática entre as espécies. Segundo a paleobióloga Dr. Elsa Panciroli, do National Museums Scotland, os dinossauros do Triássico e do Jurássico Inferior eram geralmente pequenos, carnívoros e onívoros bípedes. No entanto, no Jurássico Superior, eles se diversificaram em uma ampla gama de espécies, incluindo alguns dos maiores vertebrados terrestres que já existiram.
Essa diversificação, ocorrida principalmente durante o Jurássico Médio, é de grande interesse para os paleontólogos. Contudo, a raridade dos fósseis desse período torna a compreensão completa da evolução dos dinossauros um desafio. A descoberta na Ilha de Skye é, portanto, crucial para preencher essas lacunas no conhecimento.
A Formação Kilmaluag, localizada na Ilha de Skye, tem se tornado um local crítico para o entendimento do Jurássico Médio. Este local já revelou vários fósseis importantes de dinossauros, e a descoberta do esqueleto parcial solidificou ainda mais sua importância. O fóssil foi inicialmente descoberto em 1973, mas só foi coletado em 2018, quando os pesquisadores perceberam sua relevância.
A matéria completa é do Correio Braziliense Radar