Brasileiros relatam dia-a-dia de terror na Faixa de Gaza | aRede
PUBLICIDADE

Brasileiros relatam dia-a-dia de terror na Faixa de Gaza

Embaixador na Palestina, Alessandro Candeas disse que a espera dos brasileiros é “demasiadamente longa e preocupante” para sair de Gaza

Governo busca esforços para criar corredor humanitário de fuga
Governo busca esforços para criar corredor humanitário de fuga -

Sebastião Neto

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

Um total de 34 brasileiros completou três semanas de espera para poder sair da Faixa de Gaza, nas cidades de Khan Younes e Rafah. O objetivo é cruzar a fronteira com o Egito, seguir para o Cairo e, de lá, partir para o Brasil, num avião da Força Aérea Brasileira (FAB).

O embaixador brasileiro na Palestina, Alessandro Candeas, chefe do Escritório de Representação em Ramalah, descreveu à coluna os esforços para diminuir o sofrimento do grupo. “Enquanto aguardamos, e a espera é demasiadamente longa e preocupante, estamos lutando para que os brasileiros não sejam afetados pela catástrofe humanitária que assola Gaza”, afirmou.

Dezoito crianças, dez mulheres e seis homens estão espalhados em casas alugadas — os brasileiros não estão em abrigos. São protegidos por meio de informações de localização compartilhadas com Israel. Candeas consegue enviar recursos para comprarem alimentos, água, gás e remédios no precário mercado local, ou seja, ainda não houve desabastecimento. Muitos cozinham em fogo de brasa.

“É difícil encontrar água e gás. A comida também está acabando no país. Ontem à noite foi terrível, a gente não conseguiu dormir. Todas as noites são terríveis. A gente não consegue dormir. Não conseguimos ficar calmos com tantos bombardeios que eles (israelenses) jogam em tantos lugares”, disse a brasileira Shahed al-Banna, de 18 anos, em vídeo enviado à coluna.

Situação psicológica dos brasileiros

A situação psicológica é, claro, muito ruim, mas todos têm a oferta de psicóloga e médico a distância. “Infelizmente, as perspectivas são de rápida degradação das condições de vida e segurança. Os brasileiros têm que ser autorizados a sair o mais rápido possível pelas partes envolvidas, para retornarem a salvo ao Brasil”, defendeu Candeas.

Lula já falou diretamente com seus homólogos de Israel e Egito para tentar liberar os brasileiros, mas ainda não houve definição. Até hoje, a ONU não conseguiu abrir um pleno corredor humanitário na região. Centenas de estrangeiros estão na mesma situação dos brasileiros.

As informações são do Portal Metrópoles

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE