Fábrica de R$ 870 mi da Ambev em Carambeí recebe licença de operação | aRede
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Fábrica de R$ 870 mi da Ambev em Carambeí recebe licença de operação

Licença ambiental para a fábrica de garrafas de vidro foi emitida pelo Instituto Água e Terra na última sexta-feira. Com isso, empresa está autorizada a iniciar a produção no município

Fábrica está instalada às margens da PR-151, no sentido Carambeí - Ponta Grossa
Fábrica está instalada às margens da PR-151, no sentido Carambeí - Ponta Grossa -

Fernando Rogala

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A segunda fábrica da Ambev na região dos Campos Gerais está apta para iniciar sua produção. Foi emitida, pelo Instituto Água e Terra (IAT), na última sexta-feira (26), a Licença Ambiental de Operação (LA-O) para a fábrica de vidros da multinacional, construída no município de Carambeí. Com isso, a empresa já está oficialmente autorizada a produzir garrafas, direcionadas para as suas unidades fabris de bebidas – inclusive a Cervejaria Adriática, localizada em Ponta Grossa. 

O licenciamento detalha que a indústria, construída com um orçamento de R$ 870 milhões às margens da PR-151, tem capacidade de produzir 400 toneladas de garrafas por dia – uma reportagem da Agência Estadual de Notícias, de 2024, detalhou que a previsão de produção era fabricar até 1,5 mil garrafas por minuto. A reportagem entrou em contato com a empresa, que não confirmou oficialmente quando acontecerá a inauguração e o início de produção da unidade.

A fábrica conta com linhas para produzir garrafas dos mais variados tamanhos, das long necks menores até as de 600 ml e as de um litro, mais conhecidas como ‘litrão’. A produção também ocorre em diferentes cores, incluindo verde e âmbar, para atender aos diferentes rótulos cervejeiros, tais como Spaten, Corona, Stella Artois e Original, destinados para fábricas do Sul e Sudeste. 

Mais do que produzir garrafas, a fábrica também será uma unidade de referência para a reciclagem de garrafas de vidro. Para isso, as garrafas e cacos de vidro serão recolhidos em parceria com empresas de logística reversa e cooperativas. Esses cacos de vidro são a principal matéria-prima para a linha fabril: para se produzir duas garrafas, por exemplo, é preciso ter o equivalente a uma em cacos. Depois do caco, a principal matéria-prima é a areia, seguida por barrilha e calcário.

Conforme detalhado pela Ambev, a planta se tornará a mais moderna e sustentável do seu setor na América Latina, operando desde o início com 100% de energia renovável, sendo preparada para operar com biocombustíveis. No total, mais de 2 mil pessoas trabalharam somente na construção da fábrica de garrafas, que tem a previsão de gerar 170 empregos diretos para Carambeí e região, e até 2 mil empregos considerando toda a cadeia.

Nos últimos três anos, a Ambev investiu mais de R$ 10 bilhões nas suas operações ao redor do Brasil. Os investimentos foram para expandir linhas de produção de cervejas, refrigerantes e embalagens.

CONDICIONANTES - Apesar da emissão da licença, o IAT fez algumas exigências, com medidas que a empresa precisa adotar em um certo prazo, para que a licença siga validada. Entre essas exigências estão a construção de uma cobertura na área de armazenamento de cacos em um prazo de até 120 dias (ou seja, até o final de janeiro) e que nesse período, a empresa não poderá armazenar cacos a céu aberto. Outra é apresentar, em até 60 dias, uma proposta de iniciativa ou projeto que visa a conservação e proteção da fauna silvestre ameaçada de extinção na área de influência do estudo.

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