Dinâmica em Rebouças trabalha autoestima e combate ao bullying

O quinto ano da Escola Municipal do Campo Imaculada Conceição de Maria, em Rebouças, desenvolveu um trabalho de combate ao bullying. A professora Rozeli Cardoso Krol comenta que o assunto vem sendo tratado desde o início do ano com a leitura do livro Extraordinário, em capítulos, realizada todo dia. A história retrata por meio de um meno que sofria este tipo de violência ao longo da história e, também, destaca características que faz dele um garoto especial. Segundo a docente, ao final de cada capítulo, conversas e reflexões foram realizadas conforme os acontecimentos da história.

“O bullying é um problema sério e a exposição a ele pode levar a consequências graves. O trabalho ativo para prevenir o bullying é essencial assim como também ajudar os alunos a compreender a importância do respeito mútuo e a valorização da diversidade estimulando à apreciação das características positivas e únicas de cada um”, relata a educadora.

Rozeli pontua que, dando ênfase ao assunto e ao livro escolhido para o trabalho, decorou-se as paradas da sala de aula com este tema. Combinaram-se, entre os alunos, que ao final da leitura da obra assistiriam ao filme que trata sobre a história e, no encerramento do primeiro semestre, finalizaram a leitura, com as crianças levadas ao cinema de Irati para assistirem à produção cinematográfica adaptada de Extraordinário.

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“Após, foi realizada uma dinâmica em que ao entrarem na sala encontraram sobre as suas carteiras um crachá com a frase: ‘Eu sou extraordinário porquê...’. Todos deveriam completar a frase com o registro do que os tornam extraordinários. Essa atividade proporcionou um momento para destacar as características de cada um levando assim ao aumento da sua autoestima. Cada um pode ouvir e ser ouvido e conhecer um pouquinho mais sobre o outro”, complementa a professora.

Atividades sobre o filme e o livro também ocorreram, com sequências didáticas trabalhando questões abordadas, como a importância da empatia, gentileza, respeito às diferenças e inclusão. Para fechar as atividades da primeira parte, elenca a docente, realizaram uma dinâmica do elogio em que cada um deveria escrever uma palavra de elogio ou qualidade num coração nas costas de um colega próximo.

“No final retiraram-se os corações e cada um leu em voz alta o que foi escrito sobre ele. Encerramos com um bingo do amigo em que os alunos preencheram a cartela com os nomes de colegas da sala colocando um elogio para cada. Essas atividades proporcionaram um momento de fortalecimento dos laços entre os participantes e estímulo ao autoconhecimento e ao reconhecimento de pontos fortes, assim como a valorização das próprias características e as dos colegas”, conclui Rozeli.

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