Turma de Palmeira viaja pela história da Independência

O 5º ano A da Escola Municipal do Campo de Witmarsum, em Palmeira, sob coordenação de Alexsandra Scheweigert de Oliveira, a professora Sandy, pôde trabalhar com os registros históricos que culminaram no ‘Grito do Ipiranga’, marcando a Independência do Brasil. As atividades foram desenvolvidas nos dias 5 e 6 de setembro.

“Os discentes assistiram ao vídeo com o hino da Independência do Brasil e refletiram sobre o verso ‘Ou ficar a pátria livre, ou morrer pelo Brasil’. Na reflexão, entendeu-se que o povo brasileiro queria apenas a liberdade. Mas, como entender o momento histórico do brado da Independência sem compreender a história que antecede a liberdade?”, aponta a educadora.

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Dessa forma, a docente explicou que o momento histórico foi consequência direta da chegada, em 1808, da Família Real portuguesa ao Brasil – decorrendo da medida tomada por Dom João VI para escapar das tropas franceses à época lideradas pelo imperador Napoleão Bonaparte. Assim, vieram ao Brasil a corte e elite de Portugal, alavancando crescimentos econômicos, educacionais e culturais.

Sandy pontua também a elevação do Brasil a Reino de Portugal e que, em 1820, houve a Revolução Liberal do Porto, exigindo a volta do reio ao trono do país europeu. “Dom João VI deixa seu filho Dom Pedro I como príncipe regente e volta ao trono de Portugal, mas sem conseguir reverter os benefícios deixados no Brasil, gerando então insatisfação ao povo brasileiro”, comenta a professora.

Para complementar, a educadora cita que os laços entre os dois países se tornaram cada vez mais difíceis e, durante a volta de Dom Pedro I de uma viagem a São Paulo, no dia 7 de setembro às margens do Rio Ipiranga, o futuro imperador recebe uma carta do pai ordenando sua volta a Portugal – o que não ocorreu e, erguendo a espada, o príncipe declara a Independência do Brasil.

“Conhecendo então a situação política do país na época, foi mais fácil entender os versos do Hino à Independência. Trabalhando a interpretação da história relatada, os alunos literalmente vestiram a camisa e vieram para a escola orgulhosos e cheios de patriotismo pelo Brasil”, conclui Sandy.

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