Küller propõe Casa da Mãe Atípica para garantir acolhimento e suporte em PG | aRede
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Küller propõe Casa da Mãe Atípica para garantir acolhimento e suporte em PG

Projeto busca oferecer estrutura, apoio emocional e capacitação para mães de crianças com deficiência

O programa visa acolher e dar suporte às mães de crianças com deficiência ou condições que exigem cuidados intensivos e contínuos
O programa visa acolher e dar suporte às mães de crianças com deficiência ou condições que exigem cuidados intensivos e contínuos -

Publicado por Lucas Ribeiro

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Foi aprovado em primeira discussão nesta quarta-feira (10), na Câmara Municipal de Ponta Grossa, o Projeto de Lei nº 245/2025, de autoria do presidente da Casa, vereador Julio Küller (MDB). A proposta institui o Programa Casa da Mãe Atípica, que pretende oferecer acolhimento, suporte emocional e estrutura adequada às mães de crianças com deficiência ou condições que exigem cuidados intensivos e contínuos. O objetivo é criar um espaço de referência no município, garantindo bem-estar, saúde mental e oportunidades de desenvolvimento para essas mulheres.

Segundo Küller, que é pai de um jovem autista, o projeto nasceu da vivência pessoal e do contato com famílias que enfrentam diariamente os desafios do cuidado. “Eu sei de perto como é a rotina de uma mãe atípica, que muitas vezes abdica da própria vida para dedicar-se integralmente ao filho. A Casa da Mãe Atípica é um espaço de acolhimento e fortalecimento, para que essas mulheres não se sintam sozinhas e possam ter suporte para cuidar melhor de si mesmas e, consequentemente, dos seus filhos”, afirmou o vereador.

O texto do projeto prevê que o programa seja desenvolvido por meio da implantação de unidades em locais estratégicos, preferencialmente próximos a centros de atendimento terapêutico infantil. Os espaços deverão contar com salas de descanso, áreas de convivência, biblioteca, refeitório e locais de lazer, além de atividades terapêuticas, oficinas e eventos voltados ao bem-estar.

Entre as ações previstas estão o atendimento psicológico e psiquiátrico, rodas de conversa, palestras sobre os desafios enfrentados pelas famílias atípicas e parcerias com entidades públicas e privadas para manutenção e funcionamento das unidades. Também estão incluídos cursos de capacitação e qualificação profissional, incentivo ao trabalho autônomo e atividades que promovam habilidades de gestão do tempo, organização financeira e comunicação.

O acesso será garantido a todas as mães atípicas, independentemente da condição socioeconômica ou geográfica. A proposta ainda prevê campanhas de conscientização sobre deficiências visíveis e invisíveis, acompanhamento com monitores para auxílio no cotidiano e avaliações periódicas para aprimorar os serviços oferecidos.

Das Assessorias.

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