UEPG terá curso de graduação em Nutrição com ano letivo em 2025
O Conselho de Administração da UEPG aprovou nessa segunda-feira (24) o projeto pedagógico do curso de Nutrição
Publicado: 26/06/2024, 08:56
Uma antiga demanda da comunidade, agora disponível na Universidade Estadual de Ponta Grossa. O Conselho de Administração da UEPG aprovou na manhã dessa segunda-feira (24) o projeto pedagógico do curso de Nutrição. A previsão é de oferta ainda nos processos seletivos de 2024, para ingresso no ano letivo de 2025. O curso terá duração de 4 anos, com carga horária total de 3.226 horas, será noturno e oferecerá 40 vagas.
“Historicamente, a Universidade sempre criou novas oportunidades por meio de cursos. Agora, é a vez do curso de Nutrição”, celebra o reitor da UEPG, professor Miguel Sanches Neto. O objetivo, segundo ele, é ampliar a oferta de cursos na área da saúde, uma área fundamental na sociedade, e, em especial, ofertar cada vez mais cursos no turno da noite, permitindo o acesso de todos os tipos de públicos às salas de aula da Universidade. “É com muita responsabilidade e também com muito entusiasmo que nós anunciamos para a comunidade a oferta do curso de Nutrição no noturno”.
O curso faz parte da estrutura do Setor de Ciências Biológicas e da Saúde (Sebisa), junto ao Departamento de Saúde Pública. O professor Júlio César Miné, diretor do Sebisa, comemora a criação do 10º curso vinculado ao Setor. “O curso de Nutrição tem uma importância muito grande para a formação de profissionais de saúde alinhados aos nossos outros cursos de graduação da área das Ciências Biológicas e da Saúde”, reforça. “Em nossa região não há cursos de Nutrição em instituições públicas e nossa expectativa é a de que o novo curso de graduação traga oportunidades de formação excelente às pessoas que queiram ser nutricionistas para atuar em hospitais, escolas, empresas e no atendimento à população”.
A expectativa é reforçada pelo diretor adjunto do Sebisa, Gonçalo Cassins Moreira: “É uma demanda social”, enfatiza. “A Nutrição tem é uma série de especializações e aprofundamentos que vão desde a nutrição esportiva até a nutrição dentro da empresa, na área hospitalar, entre outras”. A criação do curso, segundo ele, atende à necessidade de uma formação pública na região, além de ser ofertado no período noturno, o que deve permitir contemplar a quem precisa trabalhar ao mesmo tempo em que estuda. “A expectativa é de fornecer formação em uma instituição pública e de qualidade e que pode reverter para a formação de mão de obra para toda a nossa região”, comemora.
Histórico
“O curso de nutrição da UEPG vem sendo desejado desde 2011 e agora, com a sua aprovação, o curso vem se somar aos demais da área da saúde como uma área de formação multiprofissional e complementar ao atendimento assistencial, com uma importância clínica, hospitalar e social”, destaca a presidente da comissão de implantação do curso, professora Fabiana Postiglione Mansani.
Além da professora Fabiana, que também é diretora geral dos Hospitais Universitários da UEPG, compuseram a comissão de implantação do curso os professores: Dionízia Xavier Scomparin, Márcia Viviane Marcon, Regina Celia Veiga da Fonseca e Carlos Eduardo Coradassi. “A comissão de implantação do curso de nutrição aguarda ansiosamente pela oferta das vagas nos vestibulares e o início da primeira turma”, conta a professora. “Buscamos propor um projeto pedagógico atual, inovador e que atenda às expectativas da comunidade na formação de um profissional extremamente capaz de trazer qualidade de vida para comunidade em que estiver atuando”.
A demanda é antiga: a criação do curso de Nutrição chegou a ser aprovada pelo Conselho Universitário da UEPG em 2011, mas sua implantação não chegou a ser efetivada. Agora, com o reforço da estrutura dos Hospitais Universitários, a expectativa é de uma formação de qualidade reconhecida. “O formato como o curso foi proposto e reformulado, fazendo com que seja ofertado no período noturno, também vai possibilitar que seja uma segunda formação para aqueles profissionais, sejam da área da saúde ou não, que já estão no mercado de trabalho”, explica Fabiana.
Outra vantagem, segundo a presidente da comissão, será oportunizar uma formação de qualidade em uma universidade pública, com viés científico e viés tecnológico e de inovação. “Esse é um diferencial importante e que os futuros nutricionistas vão ter na sua formação: a chancela da UEPG”.
Das Assessorias