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A falta de vacina e o silêncio das lideranças de PG

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Muito embora a Prefeitura de Ponta Grossa tenha declarado a falta de vacina contra a gripe, o Estado e a União não se posicionaram, pelo menos por enquanto, para resolver esta questão. Os vereadores e as lideranças políticas, apesar da gravidade da situação, não reagiram, enfraquecendo as expectativas da população em receber novas remessas do imunizante. 

A gripe pode ser fatal e a vacina é um produto que não pode faltar. Alguns casos podem evoluir com complicações, especialmente em indivíduos com doença crônica, idosos e crianças menores de 2 anos, acarretando elevados níveis de morbimortalidade. As complicações mais comuns são: Pneumonia bacteriana e por outros vírus.

O Portal aRede e o Jornal da Manhã cobraram um posicionamento da Secretaria de Estado da Saúde e receberam como respostas que o Ministério da Saúde é responsável pela aquisição e distribuição das vacinas aos estados, que posteriormente enviam os imunizantes aos municípios. O Paraná já recebeu 4.358.000 doses de vacinas contra a gripe para os 399 municípios, sendo que 50 mil foram recebidas na última semana. 

Na mesma nota, a Sesa pontua que Ponta Grossa recebeu 104.150 vacinas contra a gripe este ano, sendo que 80.122 foram aplicadas até agora, conforme o painel do Ministério da Saúde. Dentre as últimas 50 mil doses recebidas pelo Estado, a 3ª Regional de Saúde receberá até o final dessa semana 2.800 doses que serão distribuídas entre os 12 municípios da Regional. O Ministério da Saúde não confirmou se há previsão de novo envio de doses ao Estado.

Em relação ao extrato de doses enviadas pelo Ministério da Saúde para Ponta Grossa, a Fundação Municipal de Saúde (FMS) esclarece que, além das mais de 80 mil doses já registradas, imunizações decorrentes de ações externas, como o Ônibus da Vacina, por exemplo, exigem um tempo maior para atualização no sistema e devem ser inseridas nos próximos dias. Além disso, há uma margem de perda técnica decorrente de situações que envolvem o transporte e manuseio dos frascos.

O cenário de internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG), provocadas principalmente pela Influenza, Covid-19 e outros vírus respiratórios, também foi tema de debate recente na Assembleia Legislativa. A deputada Marcia Huçulak (PSD) ressaltou que 92% das internações Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) registrados no Estado se dão por ausência de vacinas, segundo informações colhidas pela parlamentar junto ao governo do Estado. Dados do último dia 16 revelam que a vacinação foi realizada por 48% da população paranaense – bem abaixo da meta estipulada de 90%. A vacina é importante e a falta dela é inadmissível.

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