Cratera no Gianna está há 7 anos sem solução
O buraco já tomou metade da rua, que precisou ser interditada pela Prefeitura. Após sete anos, a única coisa que mudou no local é o tamanho da cratera.
Publicado: 16/08/2021, 18:10
O buraco já tomou metade da rua, que precisou ser interditada pela Prefeitura. Após sete anos, a única coisa que mudou no local é o tamanho da cratera.
Moradores exigem uma solução imediata para uma cratera que está consumindo a rua Professora Júlia Carneiro Rosas, na região do Jardim Gianna, em Ponta Grossa. O grande buraco está aumentando e este trecho da via segue interditado. O problema se arrasta por sete anos e até o momento nada foi feito por parte da Prefeitura.
Neuci Grisafis é moradora do Jardim Gianna e afirma que a situação é um descaso e uma falta de respeito com quem vive na região. "Nós já não sabemos mais o que fazer. Além do perigo que está de cair o resto da rua, ali a noite só fica vândalo. Como não passa carro, é escuro e meio deserto, eles ficam ali, bebendo, fumando e fazendo o que não precisa. A gente fica com medo", disse. "Já veio bastante repórter aqui, mas até agora nada, A Prefeitura vem, limpa, mas nunca arruma. Não aguentamos mais", complementou.
Adriane Wosniak tem uma oficina mecânica quase em frente à cratera. Segundo ela, a própria Prefeitura ocasionou este problema. "Isso aqui foi eles mesmos que fizeram quando vieram limpar a sanga. Eles mexeram nas manilhas e daí por causa da chuva foi aumentando e desmoronando. Está juntando muito inseto, volta e meia aparece escorpião e aranha. Eu tenho duas crianças pequenas. A gente cobra, mas nenhuma medida é tomada", conta.
Segundo ela, primeiro saiu uma manilha e depois foi aumentando o buraco. "Se eles tivessem arrumado logo no começo. A rua está interditada e dificultou demais o acesso dos moradores. Eu peço para que venham arrumar, porque a gente paga os impostos certinho, esperando um retorno. Já entramos várias vezes em contato e eles só empurram com a barriga", finaliza.
Os moradores exigem uma solução imediata para o problema, que se arrasta desde 2014. Em nota ao Portal aRede, "a Prefeitura de Ponta Grossa, através da Secretaria Municipal de Serviços Públicos (SMSP), informa que está realizando levantamentos para verificar a situação atual e quais ações são necessárias para o local".