Clima favorece colheita do feijão primeira safra no Paraná | aRede
PUBLICIDADE

Clima favorece colheita do feijão primeira safra no Paraná

No início do plantio, cultura enfrentou chuvas intensas causadas pelo El Niño, reduzindo em mais de 20% a produtividade

O Paraná é o maior produtor nacional de feijão, com 25% da produção nacional, totalizando quase 800 mil toneladas em cerca de 460 mil hectares.
O Paraná é o maior produtor nacional de feijão, com 25% da produção nacional, totalizando quase 800 mil toneladas em cerca de 460 mil hectares. -

Publicado Por Larissa Bim

@Siga-me
Google Notícias facebook twitter twitter telegram whatsapp email

O feijão é uma cultura importante no Brasil, com uma área plantada de 2.742 mil hectares e uma estimativa de colher 3.079 milhões de toneladas na safra 2023/24, de acordo com a Companhia Nacional de Habitação (Conab). No entanto, a primeira safra de feijão, que tem seu pico de colheita entre dezembro e março, enfrentou vários desafios devido às mudanças climáticas causadas pelo El Niño, principalmente nas regiões Sul e Sudeste.  O Paraná, por exemplo,  registrou uma redução de mais de 20% na produtividade.

Esse foi o caso do produtor rural e engenheiro agrônomo, Felipe Dalazoana, que colheu o feijão na semana passada em sua propriedade em Ivaí, no Centro-Sul do Paraná. Ele contou que o início da safra foi difícil por causa das chuvas intensas, mas que na colheita o clima colaborou e a umidade dos grãos estava entre 14% e 15%.

Dalazoana explicou que o feijão é uma cultura sensível que precisa de chuvas para se desenvolver bem, especialmente na fase inicial, mas para colher é preciso que os grãos estejam com baixa umidade.

A umidade dos grãos é um aspecto importante que afeta o seu valor e a sua qualidade no mercado. Para determinar os percentuais, Felipe utiliza um aparelho medidor de umidade, que indica o quanto de água está presente nos grãos. Assim, ele pode decidir o melhor momento para realizar a colheita, evitando perdas ou danos aos produtos.

Buscando sempre aprimorar a qualidade de seu produto, o produtor rural conta com a parceria da Loc Solution, empresa que fornece os medidores de umidade da marca Motomco, para monitorar a evolução de sua safra. “Com o medidor, eu posso esperar o momento certo de colher, ou seja, quando o grão está próximo a 14% de umidade”.

Além do feijão, o produtor rural também cultiva outros grãos em sua propriedade, como soja, trigo e milho, para os quais também utiliza o medidor da Motomco, pois sabe que a umidade é um fator determinante para a qualidade e a rentabilidade  da safra. “Desde que comecei a usar o medidor, consigo colher no ponto ideal e garantir um produto melhor e mais valorizado”, afirma Felipe Dalazoana.

PARANÁ – O feijão é uma cultura importante, pois além de ser uma fonte de renda, ele também contribui para a rotação de culturas e a fertilização do solo. O Paraná é o maior produtor nacional de feijão, com 25% da produção nacional, totalizando quase 800 mil toneladas em cerca de 460 mil hectares.

Roney Smolareck, engenheiro agrônomo da Loc Solution, empresa detentora da marca Motomco de medidores de umidade, recomenda que os produtores identificam o teor de umidade dos grãos em todas as etapas do processo produtivo: desde a colheita, secagem, armazenamento até a  comercialização. “É essencial para avaliar o valor comercial do grão”, afirma.

Segundo ele, os grãos devem ser colhidos logo após atingirem a maturidade fisiológica, isto é, quando sua matéria seca atingir o peso máximo. “Colher o grão com a umidade recomendada pelo Mapa (Ministério da Agricultura e Abastecimento) diminui gastos com secagem e favorece uma armazenagem sem riscos de contaminação”.

Com informações: assessoria de imprensa

PUBLICIDADE

Participe de nossos

Grupos de Whatsapp

Conteúdo de marca

Quero divulgar right

PUBLICIDADE