Videoaula sobre vícios digitais tem imersão de classe em Ortigueira
Estudantes do quarto ano da Escola Manuel Bandeira puderam assistir, refletir, compreender, debater e produzir, por meio do conteúdo do Vamos Ler com a Unimed Ponta Grossa, sobre temática tão relevante
Publicado: 16/05/2025, 06:40

O quarto ano da Escola Municipal Manuel Bandeira, em Ortigueira, da professora Valdinéia Quedas Souza, desenvolveu um trabalho sobre os vícios digitais, por meio da videoaula do Vamos Ler – Geração Digital sobre o tema. A docente cita que o tema é muito atual e importante, considerando especialmente o quanto as crianças estão cada vez mais conectadas.
“Meu principal objetivo com essa atividade foi conscientizá-los sobre os riscos do uso excessivo das tecnologias, como celulares, tablets, jogos e redes sociais, e ajudá-los a refletir sobre o equilíbrio entre o mundo digital e o mundo real. Iniciei com a videoaula que explicava, de forma simples e acessível, o que é o vício digital, como ele pode afetar o nosso comportamento e a nossa saúde, e quais atitudes podem indicar um uso problemático da tecnologia. Os alunos se mostraram muito atentos ao conteúdo. Logo após, muitos trouxeram exemplos da própria rotina e reconheceram momentos em que sentem dificuldade para se desconectar dos aparelhos”, aponta a educadora.
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Na sequência, explica Valdinéia, foi realizada a leitura de alguns textos informativos sobre o tema e, nesta etapa, a turma parava em alguns trechos para dialogar, interpretar e esclarecer dúvidas. Os textos explicam, com uma linguagem adequada à idade dos educandos, os sintomas e as consequências do uso exagerado da tecnologia. Essa parte da aula foi muito rica, elenca a professora, pois os estudantes começaram a identificar situações do dia a dia, em que, por exemplo, o uso do celular interfere no sono, nas tarefas da escola ou até mesmo nas brincadeiras.
“Em seguida, foi proposta a produção de cartazes em grupo. Cada grupo ficou responsável por criar mensagens de conscientização sobre o uso saudável da tecnologia. Eles se dedicaram e escreveram frases com dicas, como fazer pausas, brincar mais com os amigos e passar mais tempo com a família. Também, ilustraram os cartazes com desenhos criativos e coloridos. Ao final da aula, foi organizada uma roda de conversa, para que cada aluno pudesse falar sobre sua própria relação com a tecnologia”, complementa a docente.
Por fim, a educadora avalia a aula de uma forma positiva, com os estudantes participando com entusiasmo de todas as etapas: assistiram, leram, discutiram, criaram e refletiram. “Foi perceptível o interesse pelo tema e a capacidade de estabelecer relações com a vida pessoal. Acredito que a proposta cumpriu seu objetivo de provocar reflexão e gerar conscientização”, conclui Valdinéia.
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