Alunos passeiam pela história de Jaguariaíva na Casa da Cultura
Historiadora guiou 5º ano B da Escola Antonio Fanchin para os primórdios do município, além de vários fatos marcantes sobre o local – como a galeria de prefeitos
Publicado: 19/08/2022, 13:20
Historiadora guiou 5º ano B da Escola Antonio Fanchin para os primórdios do município, além de vários fatos marcantes sobre o local – como a galeria de prefeitos
O 5º ano B da Escola Municipal Antonio Fanchin, em Jaguariaíva, sob coordenação da professora Silvana Biscaia, visitou a Casa da Cultura do município no dia 4 de agosto. Segundo a docente, o objetivo foi conhecer o local e relembrar fatos históricos. Ao chegaram lá, os alunos foram recebidos pela historiadora Priscila contando que a cidade foi fundada por Luciano Carneiro Lobo o qual adquiriu uma propriedade rural nas imediações.
Assim, deu-se o nome em referência ao rio Jaguariaíva, que corta o município e consta em antigos mapas cartográficos, conforme explica a educadora. “O nome Jaguariaíva tem origem no tupi-guarani, que significa ‘rio da onça brava’. A historiadora também destacou que, por meados do século XVII, tropeiros cruzavam por aqui a caminho de Sorocaba”, conta Silvana.
GALERIA DE FOTOS
Outros pontos, como um alvará imperial em 15 de setembro de 1823, que elevava Jaguariaíva à condição de freguesia, e em 1828, quando a comunidade liderada por Dona Isabel e Coronel Lobo, solicitou licença para a construção de uma capela, também foram citados. Este último local foi nomeado Senhor Bom Jesus da Pedra Fria, concedida por dom Manoel Joaquim Gonçalves de Andrade, bispo de São Paulo à época – comenta a professora.
“Em 12 de maio de 1842 morre o Coronel Luciano Carneiro Lobo sem ver a capela construída. Dona Isabel Branco seguiu em frente e construiu a capela em 1863. A historiadora também destacou que, para a época, era de grande importância ter a igreja, porque era onde realizavam documentos de nascimento, casamento, entre outros”, complementa a docente.
Por fim, a educadora cita que a Casa da Cultura já foi utilizada como estrutura de delegacia, prefeitura, salão de festas e cadeia. “Os alunos ficaram encantados com a galeria de prefeitos e destacaram que somente uma mulher foi e é prefeita até hoje: Alcione Lemos. Ao retornar para a escola, os alunos realizaram uma produção de texto falando sobre a visita da Casa da Cultura”, conclui Silvana.
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