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O desafio de criar leitores

Número de brasileiros que leem aumentou, mas objetivo é aliar as novas gerações com o hábito de ler.

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Dhiego Tchmolo

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Número de brasileiros que leem aumentou, mas objetivo é aliar as novas gerações com o hábito de ler.

A leitura é uma ferramenta que separa a obscuridade do esclarecimento. É através dela que conhecemos um mundo totalmente novo, inacessível a aqueles que não tem contato com as inúmeras possibilidades presente nas obras. Na escola, a formação de leitores é tarefa não apenas pedagógica, mas de senso crítico. É na leitura que está presente uma das principais atividades do Vamos Ler – Geração Digital em 2017.

Quando falamos das crianças que ainda estão no Ensino Fundamental I, remetemos a ‘Geração Z’, nascidos após os anos 2000. ‘Nativos digitais’ é outro termo, este vinculado ao nascimento de alunos que já estiveram presentes com a revolução tecnológica e que, junto a smartphones, tablets e notebooks, acessam os inúmeros conteúdos da rede mundial de computadores. E é nessa geração que a leitura deve estar presente.

Os números assustam: segundo matéria do Estadão, apenas 56%dos brasileiros leem. O número é maior que o registrado em 2011, onde relatório da Pesquisa Retratos da Literatura no Brasil apontava que metade da população tinha acesso aos livros. A média é de 4,96 obras anuais. Outro dado mostra que 3 em cada 10 brasileiros nunca comprou um livro.

Na contramão dos índices ruins, vem um número alentador: jovens de 18 a 24 anos passaram de 53% a 67% entre 2011 e 2015. A tendência é que os jovens do Ensino Fundamental sigam o aumento na leitura, devido a amplitude de obras disponíveis em plataformas online, como o Acervo Digital, e a popularização dos Sebos, locais que vendem e compram livros usados por preços abaixo do mercado.

Realidade regional

As escolas dos cinco municípios integrantes do Vamos Ler – Geração Digital buscam aliar leitura na sala de aula a práticas que deem mais autonomia aos alunos. Outro ponto é envolver os pais e a comunidade: assim, a leitura, como supracitado, não fica apenas como referência pedagógica, mas torna-se ferramenta de entretenimento, conhecimento e cultura.

Em Imbituva, a Feira do Livro na Escola Rural Municipal de Mato Branco de Baixo explora a situação: com envolvimento não apenas de alunos e professores, as pessoas puderam ter acesso ao amplo universo que as obras oferecem. “A leitura nos possibilita um mundo novo, pois através da leitura aprendemos a escrever corretamente; uma pessoa que sabe ler tem mais facilidade no dia a dia”, destacou a aluna de Mato Branco de Baixo, Helen Taiane Marques de Oliveira.

Em Ponta Grossa, na Escola Municipal Zilá Bernadete Bach, uma atividade mensal é realizada mensalmente, integrando alunos do 1º ao 5º do Ensino Fundamental I. As obras exploradas são de nomes conceituados da literatura nacional, como Ana Maria Machado, Ruth Rocha, Cecília Meireles, Monteiro Lobato e Elias José. Com as obras, os alunos puderam fazer representações gráficas sobre o que sentiram através da história.

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