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PG tem 57 casos de violência contra pessoas LGBTQIAPN+ em 2025

O número de violações contra as pessoas LGBTQIAPN+ já está em 1.640 no estado, sendo 231 denúncias efetivadas

Em 2025, o Brasil já registrou 36.443 casos e teve 4.395 denúncias de violência contra pessoas LGBTQIAPN+
Em 2025, o Brasil já registrou 36.443 casos e teve 4.395 denúncias de violência contra pessoas LGBTQIAPN+ -

Publicado Por João Iansen

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A violência contra pessoas LGBTQIAPN+ no Brasil é um problema sério e persistente. O país é um dos que possuem o maior número de assassinatos no mundo. Além dos assassinatos, há inúmeros casos de violência física e verbal contra pessoas LGBTQIAPN+. Muitas dessas agressões não são reportadas, o que dificulta a obtenção de dados ainda mais precisos.

Em 2024, o Brasil registrou, segundo o Painel de Dados do Ministério dos Direitos Humanos e da Cidadania (MDHC), o total de 48.475 casos*, sendo apenas 5.681 denúncias efetivadas**. Em 2025, o Brasil já registrou 36.443 casos e teve 4.395 denúncias.

*Casos de violações: Qualquer fato que atente ou viole os direitos humanos de uma vítima. Ex. Maus tratos, exploração sexual, tráfico de pessoas.

**Denúncias: Quantidade de registros que demonstra a quantidade de vezes em que os usuários buscaram a ONDH para registro e formalização de uma denúncia.

O estado do Paraná, teve em 2024, o total de 2.230 casos de violência e somente 291 denúncias. Este ano, ainda de acordo com o Painel de Dados do MDHC, este número de violações contra as pessoas LGBTQIAPN+ já está em 1.640 no estado, sendo 231 denúncias efetivadas.

De acordo com a coordenadora do curso de Direito da Faculdade Anhanguera, Camila Escorsin Scheifer, grande parte desses casos englobam agressões físicas e psicológicas.

“A população LGBTQIA+ sofre diariamente com a discriminação, que muitas vezes é uma forma velada de agressão. Essas pessoas sofrem diariamente com preconceito, exclusão social, violação de seus direitos fundamentais, muitas vezes falta de apoio familiar e barreiras para acessar oportunidades educacionais e profissionais. Tudo isso pode resultar em consequências graves, como angústia emocional, sofrimento psicológico, tristeza profunda, depressão e até tentativas de suicídio”.

As 10 cidades do Paraná com mais casos de violência contra pessoas LGBTQIAPN+ em 2025:

- Curitiba: 602 casos

- Maringá: 135 casos

- Apucarana: 83 casos

- Londrina: 54 casos

- Ponta Grossa: 57

- Foz do Iguaçu: 53 casos

- Cascavel: 50 casos

- Araucária: 41 casos

- Umuarama: 25 casos

- São José dos Pinhais: 23 casos

Existe uma vasta legislação responsável pela proteção dos direitos dos LGBTQIAPN+. Toda e qualquer pessoa pode fazer denúncias, seja a vítima ou mesmo quem tenha conhecimento do que acontece com outra pessoa. As denúncias podem ser realizadas por diversos meios, seja através da Polícia Militar (190), Civil (197), o Disque 100 (que funciona diariamente, 24 horas por dia, 7 dias por semana) e canais eletrônicos. Ademais, órgãos como o Ministério Público, ou o Conselho Nacional de Combate à Discriminação e Promoção dos Direitos de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (CNCD/LGBT), podem ser procurados para defesa dos direitos difusos e coletivos da comunidade.

Com informações: Secretaria da Justiça e Cidadania.

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