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PG celebra 201 anos como a 4ª cidade do PR em geração de riqueza

Valor Adicionado de R$ 19,4 bilhões mostra ascensão econômica do Município; cidade celebra 201 anos neste domingo (15)

Secretário da Fazenda, Cláudio Grokoviski, concedeu entrevista ao Portal aRede
Secretário da Fazenda, Cláudio Grokoviski, concedeu entrevista ao Portal aRede -

Rodolpho Bowens

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Ponta Grossa se tornou a quarta cidade do Paraná em geração de riqueza, com um Valor Adicionado de R$ 19,4 bilhões. Para 2025, o Município prevê um orçamento próximo a R$ 2 bilhões. Esses são alguns números que mostram o momento de pujança econômica da ‘Princesa dos Campos Gerais’, o que atrai olhares de diversas empresas que buscam novos investimentos. Isto reflete em geração de emprego e de riquezas para a cidade que completa 201 anos.

Os bons números mostram uma ascensão econômica de Ponta Grossa, colocando o Município na vitrine entre as principais cidades da região Sul do Brasil. No fechamento do segundo quadrimestre deste ano, a receita do Município teve uma evolução de 12,64% em relação ao mesmo período de 2023. “É um percentual acima da inflação, o que demonstra um crescimento em nossas receitas”, diz Cláudio Grokoviski, secretário da Fazenda de Ponta Grossa.

A expansão econômica do Município é perceptível em seus números: com um Valor Adicionado de R$ 19,4 bilhões em 2023, 26,5% maior que 2022. Ponta Grossa alcançou o posto de quarta cidade do Paraná em geração de riqueza. Hoje, o Município está à frente de Londrina, Cascavel e Maringá, por exemplo. Outro dado é que entre os primeiros 45 municípios do ranking, Ponta Grossa obteve o maior crescimento em relação ao Índice de Participação para 2025.

O setor industrial de Ponta Grossa também impacta positivamente na economia municipal. Seu Valor Adicionado na Indústria saltou de R$ 9,2 bilhões para R$ 12,6 bilhões, registrando um crescimento de 37,88% em comparação ao ano anterior, o que representa 65,20% de todo o Valor Adicionado de Ponta Grossa. O Comércio também teve uma alta de 8,57% em comparação a 2022, chegando a R$ 3,7 bilhões, o sétimo do Paraná.

ARRECADAÇÃO – Com grandes multinacionais se instalando em Ponta Grossa, o Município deve arrecadar R$ 500 milhões com tributos em 2024, como o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e Imposto Sobre Serviços (ISS). Nos últimos sete meses do ano, por exemplo, Ponta Grossa obteve R$ 164 milhões de transferência constitucional proveniente do ICMS, valor acima do projetado para o período.

“A expectativa é que esses números melhorem para os próximos anos, pois já estão em operação e iniciaram suas produções investimentos conquistados como, por exemplo, a Maltaria Campos Gerais, Queijaria, Nissin, Envases, entre outras, além das ampliações de plantas e da produção das empresas já constituídas no Parque Industrial da cidade”, comenta Grokoviski em entrevista ao Jornal da Manhã e ao Portal aRede.

Segundo a Secretaria de Estado da Fazenda (Sefa), a receita prevista para distribuição neste ano era de pouco mais de R$ 252 milhões. No entanto, esse montante pode ultrapassar os R$ 300 milhões. Para o secretário, o crescimento no valor do ISS é fruto de uma série de fatores, como o não aumento da alíquota do tributo para as empresas, a não alteração da base de cálculo, além do trabalho com inteligência fiscal e cruzamento de informações.

ORÇAMENTO PARA 2025 – Para o próximo ano, quando completará 202 anos de história, Ponta Grossa terá um orçamento de R$ 1,7 bilhão – novo crescimento em comparação aos últimos anos. A estimativa de receita é de quase R$ 1,5 bilhão, ainda sem considerar as operações de créditos e convênio para investimentos no Município. O orçamento já foi aprovado pela Câmara Municipal de Ponta Grossa (CMPG).

Entre as áreas prioritárias apontadas pelos ponta-grossenses, em questionário aberto pela Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (PMPG), estão a saúde, segurança pública e educação. Na área da Saúde, por exemplo, serão investidos aproximadamente R$ 331 milhões em 2025; já em Segurança Pública, serão aportados mais de R$ 56,5 milhões; e a Educação terá um orçamento próximo a R$ 443 milhões.

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