UEPG garante mais de R$ 40 mi em recursos para PG e região | aRede
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UEPG garante mais de R$ 40 mi em recursos para PG e região

Instituição celebra os 201 anos de Ponta Grossa e projeta novos investimentos para o próximo ano

Fachada do Campus central da universidade ponta-grossense
Fachada do Campus central da universidade ponta-grossense -

Publicado por Rodolpho Bowens

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Há 55 anos, a Universidade Estadual de Ponta Grossa (UEPG) leva desenvolvimento econômico e social à cidade que homenageia em seu nome. No último ano, a instituição gerou investimentos de mais de R$ 40 milhões na região dos Campos Gerais e mobilizou projetos de ensino, pesquisa e extensão nas mais diversas áreas do conhecimento.

Nos 201 anos de Ponta Grossa, a UEPG movimenta a economia local e faz circular mais de 14 mil pessoas, entre funcionários e alunos: são mais de 7 mil acadêmicos matriculados, entre as graduações presenciais e a distância, além de 929 professores e 564 agentes universitários. Nos Hospitais Universitários, são mais de 2 mil funcionários e 1,2 milhão de pessoas atendidas.

A Universidade coloca os Campos Gerais na rota da tecnologia mundial. A Rede Paranaense de Supercomputação é um projeto da Secretaria de Estado da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior (Seti), em parceria com um instituto da Índia, que transformará a UEPG na âncora de uma rede entre as universidades estaduais do Paraná, para o compartilhamento de informações para pesquisas científicas. Coordenado pelo projeto Novos Arranjos de Pesquisa e Inovação (Napi) em Bioinformática, a iniciativa impulsionará pesquisas nas áreas de Saúde, Biologia e Agricultura por meio do processamento, armazenamento e compartilhamento de materiais genéticos em grandes quantidades e tempo recorde. O supercomputador da UEPG vai processar dados na velocidade de 40 Gigabytes por segundo.

Com 110 hectares, o Campus Uvaranas é o maior parque urbano do interior do Paraná. O espaço vai ter mais um atrativo, uma pista de atletismo oficial, estimada em R$ 10 milhões, que poderá receber competições internacionais. A pista terá nova iluminação e uma arquibancada, com vestiários no piso inferior e sala de arbitragem e cronometragem. Para a população, o projeto contempla uma pista para caminhada.

O impacto científico da UEPG é significativo para todo o Brasil. Uma das pesquisas na Fazenda Escola Capão da Onça (Fescon) busca combater a cigarrinha-do-milho (Dalbulus maidis) em lavouras, inseto que costuma ocasionar perdas entre 70% a 90% no campo. O estudo sobre o correto manejo de inseticidas auxiliou produtores da região Sudeste, que estão na ponta da produção agrícola. Em setembro de 2023, a Fescon ainda descobriu a presença de uma nova cigarrinha, a Leptodelphax maculigera. Identificada primeiramente em Goiás e Rio Grande do Sul, o estudo da UEPG foi o primeiro registro oficial da espécie no Paraná.

Na saúde, a UEPG atende há 14 anos a comunidade local no Hospital Universitário. Mais recentemente, o Hospital Materno-infantil e o Ambulatório Amadeu Puppi foram incorporados para ampliar os serviços. E o futuro é promissor: um novo Ambulatório Médico de Especialidades (AME), com capacidade para mais de 13 mil atendimentos por mês, está em fase final de construção. Com uma nova torre, o HU-UEPG terá mais 239 leitos, dobrando a capacidade atual.

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