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Setores da construção querem mudanças no Plano Diretor de PG

Reunião para tratar de mudanças no Plano Diretor lotou plenário da Câmara de Vereadores

Audiência pública sobre revisão do Plano Diretor ocorreu na na última terça-feira (15).
Audiência pública sobre revisão do Plano Diretor ocorreu na na última terça-feira (15). -

Divulgação

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Representantes da Associação Paranaense de Construtores (APC), com sede em Ponta Grossa, manifestaram preocupação com o futuro do setor no município caso mudanças não sejam feitas no Plano Diretor. As falas aconteceram durante a audiência pública promovida pela Câmara de Vereadores na noite da terça-feira (15).

Segundo Fabiano Gravena, preside

O o evento contou com a população ponta-grossense e representantes da sociedade civil organizada.
O o evento contou com a população ponta-grossense e representantes da sociedade civil organizada. |  Foto: Luiz Lacerda/CMPG.
 

nte da APC, os construtores, demais empresas e profissionais ligados à construção civil lotaram o plenário porque estão preocupados com as atuais regras adotadas para o Plano Diretor, que podem encarecer imóveis e prejudicar a criação de empreendimentos para famílias de menor renda.

Um dos pontos críticos levantados na reunião diz respeito à testada mínima prevista. A nova regra, que aumenta as medidas mínimas aceitas, impede a construção de mais de uma unidade em grande parte dos terrenos existentes e que servem às moradias populares. “Em Ponta Grossa há vários lotes que permitiam construir duas casas e dividir o valor do investimento no terreno, tornando o valor mais acessível. As testadas mínimas do novo plano limitarão a uma única residência e isso pode aumentar em 30%, 40% o preço dessa casa”, explicou.

Ariel Tavares, construtor e proprietário de imobiliária, usou o espaço na Câmara para lembrar aos parlamentares que já houve uma saída de empresas de Ponta Grossa, porque as regras do Plano Diretor impactam diretamente nos pequenos negócios. “Não estamos aqui defendo apenas nosso trabalho, mas de toda indústria das construção, engenheiros arquitetos, pedreiros, lojas de material, corretores, empresas de infraestrutura. Muitos colegas já foram embora porque está ficando inviável”, disse.

A APC já há algum tempo vem alertando que os pequenos construtores são importantes para a ocupação de vazios urbanos, pois constroem poucas unidades e utilizam espaços em bairros já com infraestrutura instalada, não necessitando de grandes investimentos do poder público. “Somos nós que compramos e construímos em terrenos que muitas vezes estão abandonados porque não oferecem condições para imóveis de alto padrão ou grandes empreendimentos. Assim, ajudamos a aproveitar lugares em que já há escolas, postos de saúde, asfalto, aproveitando melhor os instrumentos públicos já existentes”, lembrou Fabiano Gravena.

Para o presidente da APC, a Audiência Pública foi importante para que as entidades dessem a sua opinião sobre questões-chave do novo Plano Diretor, com apontamentos sobre as regras de recuo de terrenos, tamanho mínimo dos lotes (que passou de 240m² para 300m²), constituição de pequenos condomínios, entre outros.

“Ficamos satisfeitos com a forma que os vereadores presentes trataram nossas reivindicações. Esperamos que o Poder Executivo acate as sugestões que serão enviadas pela Câmara e faça os ajustes que são necessários para manter o setor da construção competitivo. Caso contrário, haverá perdas para as famílias, que ficarão sem condição de compra, perdas de empregos, com fechamentos de empresas, e também a perda de arrecadação, pois são impostos que deixarão de ser pagos”, finalizou.  

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