Justiça marca julgamento de PM acusado de tentar matar empresário | aRede
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Justiça marca julgamento de PM acusado de tentar matar empresário

Na mesma data terá inicio ainda o julgamento de Michele Hartmann Hass, esposa do empresário, a qual foi denunciada pelo MP por tentativa de homicídio do Policial Militar

Atualmente, o Policial Militar continua preso preventivamente a disposição da justiça
Atualmente, o Policial Militar continua preso preventivamente a disposição da justiça -

Naiane Jagnow

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O Juízo da 2ª Vara Criminal de Ponta Grossa marcou para esta quarta-feira (15), a partir das 13h45, a audiência de instrução e julgamento do Policial Militar Herivelton Dos Santos Martins. Ele é acusado da tentativa de homicídio contra o empresário ponta-grossense Everton José Hass.

Conforme a denúncia criminal apresentada pelo Ministério Público do Estado do Paraná contra o Policial Militar, no dia 12 de dezembro de 2022, por volta das 23h, na residência localizada na Rua Thereza Sozim, no Bairro Colônia Dona Luiza, em Ponta Grossa, Herivelton tentou matar o empresário efetuando disparos de arma de fogo. Ainda segundo a denúncia criminal, Everton chegou a ser atingido em regiões vitais, mas conseguiu fugir e esconder-se no interior da casa, sendo socorrido por sua filha, que, para além de impedir que prosseguisse a execução, prestou os primeiros socorros e acionou o Serviço de Atendimento Móvel de Urgência.

Consta ainda na denúncia, que o acusado agiu por motivo torpe, pois a tentativa de homicídio aconteceu como forma de ‘acerto de contas’, em razão de uma briga ocorrida durante a tarde, em que a vítima acusou o denunciado de manter um relacionamento extraconjugal com sua esposa. O Policial Militar foi denunciado ainda por ter cometido o crime com uso de recurso que dificultou a defesa da vítima, pois efetuou os disparos durante o repouso noturno contra pessoa desarmada.

Na mesma data terá inicio ainda o julgamento de Michele Hartmann Hass, esposa do empresário, a qual foi denunciada pelo MP por tentativa de homicídio do Policial Militar, por ter efetuando disparos de arma de fogo contra o mesmo, vindo a atingir-lhes o tórax, porém Herivelton estava com um colete institucional à prova de balas.

O advogado Fernando Madureira, que representa a vítima Everton, disse que existem pontos não elucidados no inquérito policial que devem ser esclarecidos durante a instrução da ação penal. Madureira afirmou ainda que se trata de um crime hediondo, praticado com extrema covardia. “Onde o réu na calada da noite, fardado e armado, mesmo não estando de serviço, invadiu a residência do empresário, o qual estava desarmado, e deferiu-lhe quatro tiros de pistola .40, acertando dois tiros no peito e dois tiros no braço direito da vítima, tudo isto na frente das filhas da vítima, incluindo uma menor com sete anos de idade”, relata o advogado sobre o crime. Para relembrar sobre o caso, clique aqui.

Nesta audiência deve ser ouvida o empresário e outras testemunhas relacionadas na denúncia, após terá a oitiva das testemunhas indicadas pela defesa, e, por fim, o interrogatório dos réu. Concluída a instrução e apresentada alegações finais das partes o Juiz decide se os réus vão a júri popular.

Atualmente, o Policial Militar continua preso preventivamente à disposição da justiça. 

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