Mulher de empresário admite ter atirado contra PM | aRede
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Mulher de empresário admite ter atirado contra PM

Michele Hartmann Hass, esposa de Everton José Hass, confessou ter atirado contra o soldado Herivelton Dos Santos Martins

O advogado da vítima, Fernando Madureira, repassou as informações do depoimento para o portal aRede
O advogado da vítima, Fernando Madureira, repassou as informações do depoimento para o portal aRede -

Naiane Jagnow

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Em depoimento à Polícia Civil nesta segunda-feira (19), Michele Hartmann Hass teria relatado que atirou contra o policial militar Herivelton Dos Santos Martins para tentar impedi-lo de entrar na residência e matar seu marido, o empresário Everton José Hass. A informação foi repassada com exclusividade para o portal aRede pelo advogado do empresário, Fernando Madureira.

A tentativade homicídio contra o empresário aconteceu na segunda-feira (12), segundo o advogado, a motivação seria o relacionamento extraconjugal do PM com a Michele. Ainda conforme as informações de Madureira, o policial tinha projéteis de arma de fogo alojados no colete usado no dia do crime. Além disso, um revólver calibre 32 teria sido encontrado no capô da caminhonete do empresário, com cinco munições deflagradas. Hass prestou depoimento à polícia nessa terça-feira (20) e relatou que comprou a arma a cerca de seis meses, mas sua esposa tinha a posse. 

Segundo o advogado, em novo depoimento, a mulher teria dito que a arma ficou escondida embaixo da cama de sua filha, e teria pegado o revólver quando viu o policial chegar na casa “transtornado” e “parecendo um bicho”. Ela teria atirado no PM para impedir que entrasse na residência e atacasse seu esposo.

Para Madureira, que representa o empresário, a nova versão apresentada pela esposa é confusa. “No depoimento anterior, colhido no dia do crime, a mulher não falou absolutamente nada sobre ter atirado no amante. Ao contrário, ela chegou a falar para um dos policiais que eles se atiraram, acenando assim com uma possível legitima defesa em favor do amante”, disse o advogado.

Ele afirmou ainda que a informação deve ser recebida com cautela. “É difícil de acreditar que uma pessoa atire diversas vezes contra um ser humano e não se recorde disso, vindo a se lembrar de excepcional atitude somente após sete dias”, criticou.

Por fim, o advogado informou que nos depoimentos do empresário e da filha, eles afirmam que não viram a mulher portando a arma ou atirando contra o policial, além disso, não teriam ouvido barulho de outros tiros além dos que foram efetuados pelo PM.

As perícias nos telefones celulares apreendidos devem ajudar nas investigações. O inquérito deve ser concluído nos próximos dias e encaminhado para o Ministério Público. O policial segue preso preventivamente. 

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