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Exportações de PG somam R$ 2,27 bi no 1º quadrimestre

Valor é o terceiro mais alto para o período na história da cidade. Soja e derivados dominam o comércio exterior do município

As grandes empresas moageiras dominam as exportações do município, com participação de 76% no comércio exterior
As grandes empresas moageiras dominam as exportações do município, com participação de 76% no comércio exterior -

Fernando Rogala

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Valor é o terceiro mais alto para o período na história da cidade. Soja e derivados dominam o comércio exterior do município

As exportações originárias de Ponta Grossa, neste primeiro quadrimestre de 2022, estão 24,6% superiores às registradas no mesmo período em 2021. Números da Balança Comercial, revelados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) do Governo Federal, apontam que entre janeiro e abril, US$ 459,8 milhões em produtos foram comercializados para outros países, valor que corresponde a R$ 2,27 bilhões, com base no dólar convertido a R$ 4,943 no último dia de abril. Em valores, isso corresponde a uma alta de R$ 474,4 milhões na comparação com o montante de R$ 1,79 bilhão exportado no primeiro quadrimestre do ano passado. Como as importações atingiram o montante de R$ 1,43 bilhão, o saldo da balança comercial ficou positivo em R$ 834,5 milhões.

Esse valor do comércio exterior consolida Ponta Grossa na quarta posição estadual no ranking das exportações, com uma participação de 5,9% do total de negócios feitos com outros países. Ponta Grossa está apenas atrás de Paranaguá (onde tem o Porto), de Maringá, e Curitiba (a capital paranaense). Mesmo em âmbito nacional, Ponta Grossa assegura a 50ª posição, com uma participação de 0,5%. Ou seja: a cada R$ 200 em produtos exportados para outros países, R$ 1 é de riquezas originárias da cidade.

No acumulado do ano, o valor de R$ 2,27 bilhões é o terceiro maior da história para o período no município, atrás apenas dos R$ 2,55 bilhões acumulados de janeiro a abril de 2017, e aos mesmos R$ 2,27 bilhões de 2008 (a diferença foi de apenas R$ 484 mil). Especificamente no mês de abril, foram comercializados R$ 624,4 milhões em produtos, valor um pouco inferior aos R$ R$ 636,6 milhões. Ainda assim, é o segundo maior valor dos últimos cinco anos. Na comparação com o mês imediatamente anterior, março, quando foram exportados R$ 644,1 milhões, também houve uma leve retração, de 3%.

Entre os produtos, foram enviados 195 itens distintos para outros países. O principal é o farelo de soja, com R$ 1,33 bilhão comercializados, montante que representa 59% do total exportado. Na sequência, aparece o óleo de soja, com R$ 294,4 milhões, e participação de 13%. Se a esses dois produtos for somado a soja em grãos, o quarto produto mais vendido, com R$ 96,1 milhões, o complexo soja atinge um valor de exportação de R$ 1,72 bilhão, correspondendo a 76% do total comercializado. Fora o complexo soja, se destacam as embalagens Tetra Pak (R$ 165,8 milhões), painéis de madeira OSB (R$ 87,6 milhões), álcoois (R$ 48,7 milhões) e ferramentas (R$ 33,8 milhões).

Destinos são diversificados

Quanto aos países, há uma grande diversidade de destinos. Diferente dos anos anteriores, em que a China dominava o percentual, neste ano a liderança é da Índia, que absorveu 9,7% das exportações locais. Na sequência apareceu a Espanha, com 9,3%, e a Coreia do Sul, com 9,1%. A Indonésia foi a quarta, com 8,7%, e a Polônia a quinta, com 8,5%, para só então aparecer a China, com 8,1%. Na sequência aparecem a Eslovênia (5%), França (4,1%) e Países Baixos (3%), para só então aparecer o primeiro país das Américas, a Argentina e a Colômbia, para onde foram 3% dos produtos.

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