Com 67 mil votos, Pauliki não consegue vaga em Brasília

Marcio Pauliki (SD) ficou de fora dos eleitos para o cargo de deputado federal em 2018. Atualmente ocupando o cargo de deputado estadual, Marcio se candidatou para ocupar uma vaga em Brasília e mesmo com 67.125 votos (25.024 deles obtidos apenas em Ponta Grossa), Marcio acabou ficando de fora.

Em uma coligação composta por PDT, SD, MDB e PCdoB, Marcio ficou como primeiro suplente do grupo e caso algum dos eleitos assuma uma secretaria, um ministério ou se afaste das atividades na Câmara, Marcio seria o primeiro a ter o direito de assumir o mandato.

Apostando em um discurso de renovação na política em nível nacional, Marcio fez uma campanha pautada nos “resultados do trabalho técnico” que obteve como deputado estadual. Pauliki entrou para a vida pública em 2012 quando disputou o cargo de prefeito de Ponta Grossa e obteve uma votação muito expressiva, ficando perto do segundo turno.

Em 2014, Pauliki obteve 62.762 votos e se elegeu para deputado estadual, primeiro cargo eletivo da vida pública - na época Marcio seguia filiado ao PDT. Em 2016, mesmo tido como líder nas pesquisas, Pauliki abriu mão de disputar o cargo de prefeito de PG para “não abandonar o mandato” e optou por apoiar Julio Küller (na época no PMB).

No pleito de 2018, Marcio optou por uma dobradinha com Dr. Zeca (PPS) que foi candidato ao cargo de deputado estadual e também acabou de fora. Além disso, Pauliki também foi o principal articulador da campanha de Osmar Dias (PDT) ao Governo do Estado até que ele desistisse do pleito.

Em um aplicativo de mensagens, Pauliki enviou uma mensagem agradecendo o apoio dos eleitores. “Obrigado a todos os amigos que confiaram em meu trabalho e em minhas propostas. Infelizmente nossa coligação fez um número insuficiente de votos e acabou elegendo apenas três federais, perdendo a quarta vaga. Vamos em frente sempre com Deus no comando pois somente Ele sabe de nossos desígnios. Vamos em frente!”, escreveu.