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Prazo para fechar o aterro do Botuquara acaba hoje

TAC firmado entre Prefeitura e Ministério Público vence neste domingo (18). Acordo prevê multa diária de R$ 1 mil caso o aterro siga sendo utilizado

Aterro já recebe o lixo doméstico produzido em Ponta Grossa há mais de meio século
Aterro já recebe o lixo doméstico produzido em Ponta Grossa há mais de meio século -

Afonso Verner

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TAC firmado entre Prefeitura e Ministério Público vence neste domingo (18). Acordo prevê multa diária de R$ 1 mil caso o aterro siga sendo utilizado

Acaba neste domingo (18) o prazo para a Prefeitura Municipal de Ponta Grossa (PMPG) fechar o aterro do Botuquara. A data está prevista no Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado entre a Prefeitura e o Ministério Público em 2015 – o documento prevê multa diária de R$ 1 mil caso o aterro continue sendo usado. O Botuquara recebe o lixo doméstico de Ponta Grossa há mais de meio século e é considerado um “problema crônico” na preservação do meio ambiente da cidade.

Diante da iminência do fim do TAC, o município tem discutido saídas para a situação. Paulo Barros, atual secretário de Meio Ambiente e professor universitário da área, reafirma que estudos realizados pelo município dão conta de que a melhor saída seria um novo aterro sanitário. A mesma posição é corroborada pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comdema) que também acreditam que um novo aterro seja a melhor opção.

O município deverá pedir a prorrogação do TAC junto ao Ministério Público – a dilação do prazo é apoiada pelo Conselho. A presidente do Comdena, Caroline Schoenberger, afirmou que as “ações firmes” por parte do atual secretário de Meio Ambiente, Paulo Barros, configuraram uma “luz do fim do túnel” no debate sobre o aterro. Caroline ressaltou que mesmo apoiando a prorrogação do prazo, o Comdema quer que os responsáveis pelo descumprimento do TAC sejam punidos.

Vereadores querem usina de lixo

Por outro lado, os vereador Sargento Guiarone (PROS) e Celso Cieslak (PRTB) retomaram o debate sobre a instalação de uma usina de lixo em Ponta Grossa. A dupla esteve em Mafra, cidade em Santa Catarina, conhecendo uma usina do tipo e ressaltaram que o empreendimento pode ser instalado em Ponta Grossa sem custos ao município e ainda gerar energia elétrica para ser consumida nos órgãos públicos.

Aterro ‘alternativo’ ainda espera licenças

O Aterro da Pedreira da Boscardin foi apresentado pela Secretaria de Meio Ambiente como a opção diante da situação do Botuquara e do fim do TAC. O local foi elogiado pelos membros do Conselho de Meio Ambiente que ressaltaram que a localização do aterro é ideal, no entanto o Boscardin ainda aguarda as liberações do Instituto Ambiental do Paraná para poder entrar em funcionamento. O custo do aterro para os munícipes também preocupa os membros do Comdema.

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