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Vereadores conhecem usina de lixo em SC

Celso Cieslak (PRTB) e Sargento Guiarone (PROS) conheceram uma usina termoelétrica em Mafra - SC. Parlamentares querem trazer tecnologia para o município

Vereadores visitaram usina em Mafra - SC e garantiram que empreendimento é viável para Ponta Grossa.
Vereadores visitaram usina em Mafra - SC e garantiram que empreendimento é viável para Ponta Grossa. -

Afonso Verner

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Celso Cieslak (PRTB) e Sargento Guiarone (PROS) conheceram uma usina termoelétrica em Mafra - SC. Parlamentares querem trazer tecnologia para o município

Os vereadores Celso Cieslak (PRTB) e Sargento Guiarone (PROS) estiveram na última segunda-feira (12) na cidade de Mafra, em Santa Catarina, para conhecer a opção que o município catarinense encontrou no processo de destinação do lixo doméstico. Os parlamentares conheceram a usina de lixo da cidade que funciona a partir da tecnologia termoelétrica com gaseificação e afirmaram que pretendem continuar discutindo a instalação de uma usina do tipo em Ponta Grossa.

Os parlamentares organizaram no começo do mês uma audiência pública para discutir a destinação do lixo doméstico da cidade – um Termo de Ajuste de Conduta (TAC) firmado entre a Prefeitura de Ponta Grossa (PMPG) prevê que o aterro do Botuquara seja desativado até o próximo dia 18 de junho. Na visão de Celso e Guiarone, a aposta em uma usina de lixo seria a melhor saída do ponto de vista ambiental e financeiro.

Os vereadores afirmaram que pretendem agendar uma reunião com o prefeito Marcelo Rangel (PPS) para que o responsável pela tecnologia apresente a iniciativa e, além disso, uma comitiva de vereadores deve visitar a usina de Mafra nos próximos. “Continuamos acreditando que o município não deve continuar enterrando lixo, é ruim para o meio ambiente e ainda custa caro”, opinou Celso.

Segundo a dupla, a usina de Mafra apresenta uma tecnologia que é aplicável de forma viável em Ponta Grossa. “Conhecemos um ambiente de organização e de separação do lixo exemplar, das inúmeras toneladas de resíduos que entram na usina diariamente apenas cerca de 2% de todo o material acaba de fato em resíduo, o resto se torna energia elétrica com emissão mínima de qualquer tipo de poluente”, afirmou Guiarone.

A proposta de Celso e Guiarone é que o empresário responsável pela tecnologia instale um empreendimento do tipo em Ponta Grossa sem custos ao município. “Nossa ideia é que o empreendimento seja bancado pela iniciativa privada em troca de um contrato com a Prefeitura”, afirmou Celso. Segundo os parlamentares o custo para a Prefeitura por tonelada de lixo enviada para a Usina giraria em torno de R$ 120, valor semelhante ao gasto com aterros sanitários.

Além da minimização dos possíveis danos ambientais, os vereadores ressaltaram ainda as vantagens econômicas da usina que produziria energia elétrica a partir dos resíduos enviados para o local. “Pelo que conversamos com o responsável pelo empreendimento, a energia elétrica produzida no local poderia ser vendida para a Prefeitura por um preço 50% menor do que a Copel e ser usada em prédios públicos”, afirmou Celso Cieslak (PRTB).

Usina seria construída em até um ano e meio

De acordo com os dados apresentados pelos vereadores Celso Cieslak (PRTB) e Sargento Guiarone (PROS), caso o município opte por uma tecnologia do tipo uma usina com a capacidade adequada para atender a demanda de Ponta Grossa poderia ser construída em até um ano e meio. O custo do empreendimento giraria em torno de R$ 110 milhões e seria, de acordo com os parlamentares, custeado integralmente pela iniciativa privada. Para tanto, a empresa e o município teriam que firmar um contrato de, pelo menos, 20 anos garantindo a destinação dos resíduos para a usina.

Secretário ressalta prioridades

Procurado pela reportagem, o secretário de Meio Ambiente, Paulo Barros, ressaltou que no momento está focado em solucionar o problema do Botuquara. Com formação técnica na área, Barros ressaltou apenas que o foco da Secretaria é encontrar uma solução para o problema histórico do aterro do Botuquara – o local já utilizado para a destinação do lixo doméstico da cidade por mais de 50 anos e o fim do aterro tem sido discutido com intensidade desde que Barros assumiu a secretaria.

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