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“PG precisa de um novo aterro”, diz presidente do Comdema

Caroline Schoenberger, presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente, afirma que criação de usina seria inviável para Ponta Grossa

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Afonso Verner

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Caroline Schoenberger, presidente do Conselho Municipal de Meio Ambiente, afirma que criação de usina seria inviável para Ponta Grossa

A criação de uma usina de lixo em Ponta Grossa não é bem vista pelo Conselho Municipal de Meio Ambiente (Comdema). Procurada pela reportagem, a presidente do Comdema, Caroline Schoenberger, afirmou que estudos científicos mostram que a construção de uma usina de lixo na cidade não é viável neste momento. Os dois principais motivos seriam, de acordo com Schoenberber, a demora para a instalação do empreendimento e os custos do investimento.

A presidente do Comdema lembrou que durante reuniões anteriores do Conselho os integrantes chegaram a um entendimento sobre a possibilidade de receber uma usina térmica. “Esse tipo de empreendimento necessita de um estudo muito aprofundando e de um tempo de espera, entre construção e licenciamento, que atualmente Ponta Grossa não tem”, lembrou Caroline.

Para o Edilson Gorte (foto), também integrante do Conselho, o Poder Público tem que encontrar uma saída viável para o município, tanto do ponto de vista ambiental quando econômico. “Nossa preocupação é garantir uma opção para a comunidade que una o caráter economicamente e ecologicamente viável”, afirmou Gorte. Na visão de Edilson, é necessário encontrar tal equilíbrio nas opções apresentadas.

Questionada sobre a tecnologia utilizada nas usinas de lixo, Caroline lembrou que no atual momento Ponta Grossa precisa de um novo aterro sanitário, respeitando as exigências da Lei de Resíduos Sólidos e a preservação do meio ambiente. “Existem estudos que mostram a necessidade de um novo aterro, uma usina demoraria pelo menos três anos para ser licenciada pelo IAP [Instituto Ambiental do Paraná]”, afirma a presidente do Comdema.

Polêmica do aterro da Boscardim

A polêmica sobre o fim da utilização do aterro do Botuquara e o novo destino do lixo doméstico em Ponta Grossa ganhou novos contornos com a opção da Prefeitura em apresentar o aterro da Boscardim como alternativa. Localizado na região da Bocaína, o local seria a melhor saída para o cenário, no entanto o aterro ainda tem que passar pelo licenciamento do IAP e ser vencedor de uma licitação para participar do serviço.

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