Feijão Pontarollo utiliza alta tecnologia no processo produtivo

A história da empresa que é número um no Brasil, quando se fala em feijão-preto, conta com muita inovação e investimentos logística. A empresa Feijão Pontarollo nasceu em 1996, em Ponta Grossa, com uma pequena empacotadora manual, e foi com o suor e muito trabalho de seu fundador, Laurival Pontarollo, seguido por investimentos e muita tecnologia, que a empresa chegou onde está hoje, vendendo produtos em todas as regiões brasileiras e até exportando para quatro países, contando com uma frota de 30 caminhões. 

A Feijão Pontarollo está sediada no bairro Colônia Dona Luiza, onde fez um grande investimento recente, e também possui uma unidade em Castro, com área de 35 mil m². O aporte, realizado neste ano em Ponta Grossa, foi para ampliar a capacidade de recebimento de feijão, novo tombador, e máquinas mais modernas. “O que existe de melhor no mundo hoje na matéria de beneficiamento de feijão, nós temos. Para você ter ideia, o nosso selecionador de última geração escolhe 10 tipos de feijão de uma vez só. São 150 sacos de 60 quilos por hora, e escolhendo o feijão, como estivesse tirando com a mão”, explica ele, revelando que essa tecnologia é alemã.

Na logística, há a transportadora Pontarollo. Laurival explica que são 10 caminhões que fazem o transporte das fazendas até a empresa, e outros 20 fazem o transporte rodoviário da empresa para os estados. Mas apesar de toda essa frota, pelo volume produzido, de três milhões de quilos de feijão por mês, há a necessidade de contratar outras empresas para auxiliar nessa logística. “Nós também pegamos terceiros para fazer a distribuição do nosso produto. Para o Nordeste, nós terceirizamos, assim como para o Rio de Janeiro e parte de Santa Catarina”, acrescenta.

Além disso, o Grupo Pontarollo também possui, em Ponta Grossa, a empresa W Pontarollo Quadriciclos e UTVs, concessionária autorizada da Polaris, FunMotors e MXF para a região dos Campos Gerais. Além da possibilidade de lazer e intralogística rural, Pontarollo reforça a capacidade dos quadriciclos como ferramentas que contribuem na produção agrícola. “Hoje tem o sistema para adaptar para coletar solo, para fazer análise de solo. Então é uma tranquilidade, é a alta tecnologia - diferente daquela época que íamos com uma cortadeira para tirar a terra”, recorda.