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'A Maldição de Bridge Hollow' é divertida aventura

Filme usa o fantástico para criar humor para todas as idades

Livremente inspirada no conto de Jack, o Cabeça de Abóbora, a trama tenta fugir do clichê dos filmes infantojuvenis de Halloween ao mesmo tempo em que não se esforça para inovar. Sem prometer nenhuma reviravolta ou passo maior que a própria perna
Livremente inspirada no conto de Jack, o Cabeça de Abóbora, a trama tenta fugir do clichê dos filmes infantojuvenis de Halloween ao mesmo tempo em que não se esforça para inovar. Sem prometer nenhuma reviravolta ou passo maior que a própria perna -

Da Redação

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Quem conhece o vasto currículo dos irmãos Wayans costuma esperar paródias como 'As Branquelas', 'Todo Mundo em Pânico' e 'O Pequenino'. Além do humor sem limites, os filmes com Marlon Wayans sempre apelam para piadas mais adultas que acabam afastando o público infantil. Seu novo filme da Netflix, 'A Maldição de Bridge Hollow', no entanto, inverte essa lógica e usa a temática do Halloween para atrair todos os públicos com um gostinho de Sessão da Tarde.

No filme, Wayans interpreta Howard, um professor viciado em ciência que odeia o Dia das Bruxas. Quando sua filha Sydney (Priah Ferguson) decide que merece curtir o feriado na cidade mais segura dos Estados Unidos, ela acaba libertando um espírito maligno de uma velha lanterna de cabeça de abóbora. O pai então é obrigado a se unir à filha para salvar a mulher (Kelly Rowland) e toda a cidade de Bridge Hollow.

Livremente inspirada no conto de Jack, o Cabeça de Abóbora, a trama tenta fugir do clichê dos filmes infantojuvenis de Halloween ao mesmo tempo em que não se esforça para inovar. Sem prometer nenhuma reviravolta ou passo maior que a própria perna, 'A Maldição de Bridge Hollow' não é engraçado nem assustador demais, e a história diverte com a consciência que tem dos seus próprios limites, marca do diretor Jeff Wadlow. 

O elenco, que entre outros nomes conta com o veterano John Michael Higgins, compensa as limitações do filme com carisma e atuações convincentes. A escolha desses nomes, que passam por um ícone da música noventista, astros consagrados da comédia e um novo talento como Ferguson, parece um esforço em fazer da história o mais universal possível. Um elenco de distrações, enfim, na esperança de pelo menos reter a atenção de quem zapeia pelo streaming, sem distinção.

Do lado de Wayans, 'A Maldição de Bridge Hollow' reforça o talento do ator para ir além das comédias escrachadas. Com um personagem mais paternal e maduro, ele prova que ainda tem o que oferecer para o cinema americano. O mesmo vale também para Priah Ferguson, que parece ter um futuro bem encaminhado após o fim de 'Stranger Things'.

Sem gerar grandes expectativas, o longa-metragem foge do risco de decepcionar. O texto fácil e divertido de 'A Maldição de Bridge Hollow' faz da comédia um entretenimento inofensivo e despretensioso, pensado para cativar sem complicações.

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