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Realocação de recursos garante R$ 6 bi a produtores

A alocação de recursos adicionais tem caráter temporário, com vigência entre 1º de fevereiro e 30 de junho de 2019
A alocação de recursos adicionais tem caráter temporário, com vigência entre 1º de fevereiro e 30 de junho de 2019 -

Valores são direcionados ao Pronaf e Pronamp, que irão beneficiar  pequenos e médios agricultores 

O Conselho Monetário Nacional (CMN) aprovou, em reunião desta quinta-feira (31), medidas para assegurar recursos adicionais nesta safra para o financiamento aos pequenos e médios produtores rurais. De acordo com nota do Banco Central, a medida leva em conta as discussões com vistas a um novo modelo de fomento à agricultura para esses produtores. 

A principal medida aprovada foi a alocação adicional de recursos para operações de custeio agrícola e pecuário no âmbito do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf) e do Programa Nacional de Apoio ao Médio Produtor Rural (Pronamp), que era uma demanda da Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

Essa medida deve assegurar novos recursos de cerca de R$ 6 bilhões para os pequenos e os médios produtores. A alocação de recursos adicionais tem caráter temporário, com vigência entre 1º de fevereiro e 30 de junho de 2019. 

Há também ajuste nas regras de financiamento agrícola com recursos das Letras de Crédito do Agronegócio (LCA). A mudança permite que os recursos captados via LCA alocados para o crédito rural passem a ser aplicados em condições livremente pactuadas entre as partes. Essa mudança visa permitir a evolução desse instrumento de maneira a assegurar mais recursos para o financiamento das atividades rurais nos próximos anos.

A falta do crédito rural era uma reclamação já feita pelo setor rural. Há duas semanas, o presidente da FAEP, Ágide Meneguette, enviou um ofício à ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Tereza Cristina, solicitando interveniência junto aos bancos oficiais e ao Ministério da Economia para solucionar o problema da falta de crédito rural. No documento, o presidente ressaltou a preocupação dos produtores rurais com a indisponibilidade de recursos para financiamento de custeio e investimentos nos bancos oficiais. “Esse fato pode prejudicar a safra atual, que já vem sofrendo os efeitos da seca e pode impactar negativamente no plantio de inverno”, afirmou.

Seguro Rural será mais competitivo

A ministra da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa), Tereza Cristina participar de evento no Paraná na última semana, defendeu que o seguro rural seja ampliado, mais barato e tenha juros baixos. “Quando estão com a produção segurada, os produtores não perdem o sono e nem precisam pedir renegociação de dívida com o pires não”, disse a ministra, acrescentando que debate o assunto com o atual presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn e com Roberto Campos Neto, que irá sucedê-lo, e o vice presidente de Agronegócios do Banco do Brasil, Ivandré Montiel da Silva.

Com informações das assessorias 

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