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Produtores fazem colheita seletiva de uva

Para não comprometer a produção e a qualidade da uva, produtores de Palmeira apostaram em antecipar a colheita e selecionar os frutos que já estavam prontos para saírem do campo. Maior parte do que é produzido na cidade é absorvido pela indústria vinífera

Os produtores de uva do município de Palmeira, distante quase 50 quilômetros de Ponta Grossa, tiveram que adiantar a colheita da fruta neste ano. O excesso de chuvas entre dezembro e janeiro e a falta de luminosidade atrapalhou a maturação da uva, além dos ataques de fungos que aumentaram devido à umidade.

Em geral, a uva alcança o ponto de maturação entre os dias 20 e 30 deste mês. Porém, segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, toda a colheita deveria ter sido finalizada ontem.

Na propriedade de Antônio David Rochinski, na localidade de Passo do Tio Paulo, a 20 quilômetros da área urbana, a colheita durante a semana seguiu em ritmo acelerado, tudo para driblar o mau tempo e a previsão de chuva para os próximos dias. Ele explica que a rápida maturação da fruta atrai pássaros e insetos, que acabam se alimentando da uva, contribuindo para a perda de produção. “Ainda assim não teremos uma colheita ruim, mas haverá uma pequena queda de produtividade”, afirmou.

O produtor pretende colher 20 toneladas da fruta na safra 2015/2016. “Do total, 12 toneladas já têm venda garantida para a indústria vinífera na em Campo Largo, e o restante da produção será destinada para produção do vinho artesanal”, revelou.

Segundo dados do Departamento de Economia Rural do Estado do Paraná (Deral), na safra 2013/2014, Palmeira registrou a maior produção de uvas viníferas do Estado, totalizando 1.066 toneladas, resultando em uma movimentação financeira que ultrapassou os R$2 milhões.

As variedades produzidas na cidade não são exatamente apropriadas para a produção de vinhos, contudo, a maior parte da colheita é absorvida pela indústria vinífera; outra parte é destinada para produção de vinhos artesanais; e o excedente da produção é vendido in natura.

Assim como em Ponta Grossa - a cidade também realiza desde quinta-feira a sua anual Festa da Uva no Complexo Ambiental-, a Praça Domingos Theodorico de Freitas (Praça do Cemitério) em Palmeira sedia até hoje a terceira edição da “Feira da Uva Rústica”. Os produtores, organizados em uma associação, estão comercializando a fruta e também alguns de seus derivados a preços populares. Na última edição, cinco toneladas de uva foram vendidas.

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Fesuva segue até domingo no Complexo Ambiental
Até domingo, uvas de qualidade e produtos da agroindústria caseira de Ponta Grossa serão comercializados no Complexo Ambiental, em frente ao Terminal Central, durante a 33ª Festa da Uva (Fesuva). A abertura da festa, realizada pela prefeitura de Ponta Grossa, por meio da Secretaria de Agricultura e Pecuária, ocorreu na última quinta-feira. Os estandes funcionam hoje e amanhã das 9h às 22 horas. Neste ano participam do evento cinco produtores e o quilo da uva está sendo vendido a R$ 6. A expectativa dos organizadores é que nesta edição sejam vendidas 25 toneladas da uva. “A Fesuva agrega diversos setores num evento que traz bons resultados pra todos”, diz o secretário de Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Gustavo Ribas Netto. Para ele, o comprometimento dos produtores locais e o poder público municipal garantem a marca da tradição do evento. Além da uva serão comercializados produtos da agroindústria caseira, artesanatos, massas, doces e embutidos.

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Fruta também foi retirada do campo mais cedo em PG
A colheita da uva também precisou ser antecipada em pelo menos dez dias em Ponta Grossa nesta safra. O município conta com oito produtores. “O excesso de chuva na região atrapalhou um pouco, pois deixou a fruta mais expostas as doenças. Todavia, não foi esse o grande problema, mas sim o calor. Devido a ele a colheita precisou ser antecipada”, explica o produtor Marcelo Sozim, responsável pela Chácara Sozim com cinco hectares plantados. Entre as variedades cultivadas na propriedade estão a niágara (branca e rosada) e a bordô. “90% da nossa produção é da niágara. Essa é a mais procurada”, afirma. Quem quiser saborear a fruta, a Chácara comercializa uvas de segunda a sexta-feira das 8h às 19 horas.

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